segunda-feira, 30 de agosto de 2010

GIGANTES

Introdução



Em 1 Samuel 16.1-13 temos o relato do momento em que Davi ( hb = amado ) é, ungido por Samuel ( hb = ouvir de Deus ou nome de Deus ), para ser rei em Israel, um rei segundo o coração do próprio Deus. O local em que Samuel ordenado por Deus ungiu a Davi foi em Belém ( hb = casa de pão ), uma cidade na parte montanhosa de Judá a 9 km de Jerusalém ( hb = habitação da paz ). Belém chama-se atualmente, Beit Lahm, isto é, em árabe também casa de pão.

Nesta localidade morava um homem por nome de Jessé ( hb = dádiva ), que é pai de Davi, ali ele foi ungido rei, mas em segredo; somente muito mais tarde ele foi apresentado publicamente 2 Sm 5. 3.

Saul ( hb = pedido ), era legalmente o monarca, mas Deus preparava o filho de Jessé para assumir responsabilidades futuras. A unção com o óleo sobre a cabeça significava separação. Esta cerimônia era utilizada para separar pessoas ou objetos ao serviço de Deus .



Deus ungiu a Davi em Belém, em secreto, mas a confirmação seria muito mais tarde como já mencionamos acima, em Jerusalém seria o ápice da chamada.

Observamos então que houve um período de tempo entre a chamada e o ápice da chamada de Davi, na geografia bíblica, de Belém a Jerusalém são aproximadamente 9 km mas, se fizermos um estudo cronológico veremos que Davi levou cerca de 20 anos para fazer estes 9 km, devido aos obstáculos no decorrer da sua ascensão ao trono.



Davi não enfrentou apenas um gigante literal chamado Golias, mas sim muitos gigantes espirituais, ou seja situações e pessoas que simbolizam gigantes no mundo espiritual, os quais tentaram travar a chamada de Davi ao trono.

Conosco não é diferente, há um período entre a chamada e a efetivação da mesma em nossas vidas e, neste ínterim ou neste meio tempo enfrentamos muitos gigantes que tentam barrar a nossa chamada ministerial.



Com base na vida de Davi veremos neste estudo alguns tipos de “ gigantes “ que se levantam para nos fazer parar na caminhada, mas assim como o Senhor foi com Davi Ele é conosco também para nos fazer chegar aonde Ele quer nos levar.

Como fez Davi façamos nós também, prosseguiremos em nome de Yahweh tseva’oth o Senhor dos exércitos !!!



1º Gigante - Gigante da desvalorização



Contexto: 1 Samuel 16. 1-13



Creio que nem Jessé acreditava que Davi poderia ser aquele que seria ungido por Samuel, pois apresentou os seus sete filhos, e se Samuel não tivesse perguntado se não havia mais nenhum filho, entende-se que Jessé nem teria o apresentado. 1Sm 16.10,11

Samuel por sua vez buscava alguém com as características de Saul pois, quando avistou Eliabe que era de estatura alta pensou : “certamente está perante o Senhor o seu ungido.” 1 Sm 16.6

Saul era alto e bonito; um homem impressionante. Samuel provavelmente tentava encontrar alguém que se parecesse com ele para ser o próximo rei de Israel, mas Deus o advertiu que não julgasse pela aparência .



O Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está


diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.


1 Sm 16.7



Ao decidir pelo aspecto físico, não se observa virtudes individuais que faltam nas qualidades físicas que a sociedade e até mesmo o meio cristão admira. A aparência não revela como a pessoa é na verdade ou quais são os seus verdadeiros valores.

Felizmente Deus julga pelo caráter, Ele olha para o coração não para a aparência. Só Ele pode julgar com precisão pois só Ele tem a capacidade de ver o interior do ser humano.



Observemos isso :



- o menor dos irmãos (segundo eruditos, Davi tinha aproximadamente 13 anos de idade quando foi ungido por Samuel )


- pastorzinho de ovelhas


- com cheiro de ovelha


- ruivo



O filho mais moço de qualquer família leva consigo duas distinções : é mimado e pouco instruído. É comum esperar-se pouco dele. Demonstra fatalmente características de liderança inferiores às dos outros irmãos. Jamais lidera, apenas segue, porque não existe nenhum irmão abaixo dele com quem praticar a liderança.



É assim hoje. Assim foi há três mil anos, em Belém numa família de oito rapazes. Os primeiros sete filhos de Jessé estavam perto da fazenda de seu pai. O caçula era mandado para as montanhas a apascentar o modesto rebanho de ovelhas da família



O povo quem sabe lhe via como um eterno pastorzinho de ovelhas, mas o Deus que fez o céu e a terra o via como o futuro rei ungido de Israel .



É o gigante da desvalorização que se levanta contra nós. Vivemos em época de inversão de valores, a aparência vale mais que o conteúdo, o talento vale mais do que o caráter.



É mais ou menos assim:

Há uma boa fachada, ele fala muito bem, é comunicativo . . . meu Deus ele é demais !!!



Está faltando discernimento para muitos hoje em dia, vivemos uma geração de cristãos emocionados nas igrejas, choram, gritam . . . levados por manipulações de pregadores e cantores que usam de técnicas e frases de efeito para manipular o povo, enquanto seu interior não condiz com a “super aparência”.



A comunicação eficaz está sustentada no tripé : palavra – expressão corporal – tom de voz



A divisão segundo os neurolinguistas se da assim :
7% palavra


55% expressão corporal


38 % tom de voz

CUIDADO !!! Voz bonita é uma coisa, técnica de pregação, eloquência, retórica . . . agora, UNÇÃO é outra coisa bem diferente.


A pessoa é “cheia de dons” é “fogo puro” tem “visões”, “revelações”. . . calma lá o cristão é conhecido pelos frutos e não pelos dons.






- Os dons são de Deus para o homem.


- Os frutos são do homem para Deus.



Os dons são dádivas : 1 Co 12.1-11



Quando somos enrolados por “tais” é porque falta intimidade com o Espírito Santo, falta ser espiritual !!! É isso mesmo espiritual, veja o que o apostolo Paulo escreve aos coríntios na sua primeira epístola capítulo 2 e versículo 15 : Mas o que é espiritual discerne bem tudo . . . Compreende???


Outro dizer de Paulo em Gálatas 2. 6 : “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa, quais tenham sido noutro tempo, não importa; Deus não aceita aparência do homem, esses, digo que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” ( ou acrescentaram ).


Quando é apresentado Jó observe que, primeiro vem o caráter depois o talento. Veja : Jó 1.1 diz que ele era integro e reto, temia a Deus e se desviava do mal – CARÁTER

Depois em Jó 1. 3 fala dos seus bens financeiros – TALENTO

Em Ezequiel 14. 14 Noé, Daniel e Jó são lembrados por sua justiça OU SEJA, CARÁTER.



Voltemos para o personagem focal de nosso estudo, voltemos a Davi, observe que ele era o único que estava trabalhando quando foi separado – mesmo que ninguém acredite em você não te dando valor, continue trabalhando, os olhos de Deus estão sobre você.



Enquanto nem mesmo Jessé seu pai acreditava em Davi, ele estava no anonimato matando leão e urso.

Conosco não é diferente estamos no anonimato, mas matando leão e urso, crescendo na vida espiritual, o urso é um dos animais que mais come carne é símbolo espiritual da “ CARNALIDADE “ e o leão por sua vez é o grande rei da selva, auto suficiente, é símbolo espiritual do “ EU ”.



Enquanto ninguém acredita em você, espere em Deus e vá matando a carne ( urso ) e o seu eu ( leão ) e assim como Davi, dando a honra e a glória a Deus por isso. 1 Sm 17. 37



Assim tomou Samuel o vaso de azeite, e ungiu–o no meio de seus irmãos . . . 1 Sm 16. 13






2o Gigante – Desanimo ( Eliabe )



Contexto: 1 Samuel 17. 1-37
São gigantes que estão dentro da igreja ao nosso lado, dizem-se irmãos em Cristo. Eliabe era irmão de Davi.

Quando Davi soube da afronta do incircunciso gigante filisteu chamado Golias ao exército do Deus vivo, levantou-se com iniciativa e na autoridade de quem o havia ungido, para acabar com aquela situação de afronta a Israel. Mas é nessa hora que Eliabe ( hb = Deus é pai ), levanta-se para desanimar o jovem Davi e colocar barreiras através de suas palavras. Veja:



. . . acendeu-se a sua ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui ? . . . Bem conheço

a tua presunção e a maldade do teu coração; desceste para ver a peleja. 1 Sm 17.28



São aqueles que só observam a situação mas não fazem nada para ajudar, são covardes e quando alguém se levanta para fazer colocam empecilhos, levantam-se contra.



Lembra-se de 1 Sm 16.13 , Davi foi ungido no ”meio de seus irmãos” , Eliabe estava lá e viu aquilo, ele sabia do futuro de seu irmão e esperou aquele momento para tentar barrar a sua chamada. São gigantes que estão ao nosso lado !!!



O que fez Davi ? O versículo 30 indica que ele não deu importância para a crítica . A crítica não pôde impedir Davi. Enquanto Eliabe e o resto do exército se esquivava, Davi conhecia a importância de uma atitude tomada, com Deus para lutar por ele não havia motivo para parar ou esperar.



O povo pode tentar desencorajar você com comentários negativos ou escárnios, mas continue a fazer o que sabe ser o certo. Ao fazer o que é correto ,agradará a Deus, cujo opinião é a mais importante.



3º Gigante – O de ser aquilo que não somos



Contexto: 1 Samuel 17.38,39



A referencia citada acima conta-nos que Saul veste à Davi com sua própria armadura, mas Davi ao tentar andar com aquela indumentária teve dificuldades e não conseguiu andar pois, não estava acostumado com aquilo. Davi teve bom senso e viu que aquela armadura não era para ele, não daria certo, iria passar vergonha. Ele não queria ser aquilo que não era !

Hoje somos tentados a não agirmos assim, mas pelo contrario tomamos sobre nossos ombros atribuições que não estão no projeto de Deus para nossas vidas. É o gigante de ser aquilo que não somos !!!



Há algo que creio, necessita ser aplicado na nossa vida hoje. O que é ? É o senso crítico !!!

Senso crítico é discernir, perceber, analisar, examinar nossas ações afim de vermos nossas limitações, defeitos, qualidades . . .

Davi usou o senso crítico não utilizando a armadura de Saul .

O importante é não sermos aquilo que queremos ser, nem tão pouco aquilo que os outros querem que sejamos mas sim, o que Deus quer que sejamos !!! Para Saul, Davi tinha que ser equipado com armadura, capacete de bronze, couraça e espada, mas a indumentária que Deus tinha planejado para Davi era: cajado, cinco pedras lisas do ribeiro, alforje e funda. Simples e básico .



Vejamos o que o senso crítico produz :



faz - nos reconhecer quem somos.


evita a soberba ( fazemos uma introspectiva ou seja uma análise de si mesmo e observamos os nossos limites e defeitos – o soberbo não tem senso crítico )


faz com que procuremos a cada dia melhorar.



Exemplos : alguém que foi chamado para cantar mas insiste em querer pregar.

alguém que foi chamado para pregar mas insiste em querer cantar.



* Obs : E ainda temos o problema de que hoje em dia parece que os vários ministérios foram resumidos nos dois citados acima. Quantas vezes já ouvi a pergunta: você canta ou prega ???



* Obs : Parece que ou você tem que ser cantor ou pregador. E o resto dos ministérios ? Tomemos cuidado com isso !!!



Deus aceita o louvor e a adoração do maior desafinado que existe, é claro que aceita mas, a nível de ser usado ministerialmente a situação muda, tem que haver a capacitação ser vocacionado para tal fim.



Quem não tem senso crítico acaba sendo rejeitado, descredibilizado, pois está fora do seu lugar no corpo.

Isso é muito sério, que possamos usar o nosso senso crítico para aplicar o nosso talento, o nosso potencial na área em que fomos chamados, isso beneficia o corpo de Cristo e individualmente a nós .



Observação: Deus pode usar quem Ele quer, da maneira como Ele quer, a hora que Ele quiser! Ele é Deus!

São as exceção de Deus !!!



Antes de passar-mos para o próximo gigante, vejamos algo mais profundo quanto a sermos aquilo que não somos. Até agora analisamos ministérios como cantor e pregador . . . Vamos ver algo quanto há autoridade Espiritual. A autoridade é individual cada um tem a sua no nome de Jesus Cristo, mas há pessoas que querem ir na autoridade Espiritual de outros. Resultado: não da certo !!!





Saul ao colocar sua própria armadura em Davi estava como que colocando a autoridade dele sobre o jovem, acredita-se que a idéia de Saul, era a de que se Davi derrotasse o gigante Golias, quem levaria a honra seria Saul pelo fato de ter Davi lutado com a armadura de Saul.



Observe que Davi ao retirar de sobre si a indumentária de Saul diz o texto : Então tomou seu ”cajado” na mão . . . 1 Sm 17.40

Cajado é símbolo de autoridade, veja que Davi a primeira coisa que faz é tomar “seu cajado“ na mão, não o de outro mas “o seu ”. Você compreende que a autoridade e individual !!!



Ainda em 2 Reis 4. 31 diz o texto que Geazi pegando o bordão de Eliseu colocou-o sobre o rosto de um menino morto afim de ressuscita-lo mas, não houve nele voz nem sentidos, nada aconteceu .

Geazi não tinha cajado ( autoridade ) o cajado era de outro – a autoridade é individual !!!



Ver também Atos dos Apóstolos 19. 13 –16



Vale frisar novamente : O importante não é sermos aquilo que queremos ser, nem tão pouco aquilo que os outros querem que sejamos mas sim, o que Deus quer que sejamos !!!





Gigante – Golias



Contexto: 1 Samuel 17.40 - 51



Este era literalmente um gigante, Golias ( hb = exílio ) natural de Gate uma das cinco principais cidades dos filisteus, era campeão dos seus exércitos, era ele da raça de gigantes chamada enaquins, sua altura era de aproximadamente 3 metros, segundo estudos é a estatura humana mais alta já mencionada na história, sua armadura pesava cerca de 54 kg , e só a ponta de sua lança quase 7 kg .



Golias quem sabe sem saber usou de psicologia, tentando agir na mente do jovem Davi que especula-se, tinha nessa época entre 16 – 18 anos de idade. Ele tentou agir na mente ao falar :



Sou por ventura algum cão para vires a mim com paus ? 1Sm 17.43



São os gigantes que agem na mente do homem e da mulher de Deus, são espíritos demoníacos que tentam travar batalhas na nossa mente .

Davi nunca havia ido a guerra mas ele tinha noções de guerra . Em 1 Sm 16.18 , Davi é chamado de homem de guerra, dentro da exegese bíblica ( exegese do grego , exegeomai = “ conduzir, extrair ” interpretar uma passagem nos próprios termos desta ) isso não deve ser interpretado em sentido demasiadamente literal, Davi era sim destro no uso das armas, não significando que ele tenha estado em qualquer batalha, apesar de ser chamado homem de guerra.

Outra prova foi a atitude de Davi em cortar a cabeça de Golias e leva-la . 1 Sm 17. 54

O segredo é que Davi pertencia à uma família guerreira, veja 1 Sm 17. 3



Esse é o nosso segredo para vencermos essa batalha espiritual contra o gigante que age na mente tentando nos amedrontar .



Nós também pertencemos a uma família guerreira !!!



Observemos isso :

João 1.12 “ Mas a todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus”







Logo, se fomos feitos filhos de Deus Ele é nosso pai ( do hebraico ab e do aramaico aba = literalmente “papai ” ) É o nosso papai celestial !!!



O nosso pai celestial é conhecido como Yahweh tseva’oth = o Senhor dos exércitos !!!



2 Coríntios 10. 4 “As armas da nossa milícia não são carnais mas poderosa em Deus para a destruição das fortalezas.”



Em Efésios 6, Paulo esta dizendo para nos revestirmos de “toda a armadura de Deus”



Somos ou não somos de uma família espiritual guerreira ??? É claro que sim !!!



Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais ”resistir” no

dia mau e, havendo feito tudo fira firmes. Ef 6.13



A palavra resistir em Efésios 6.13 vem do grego, anthistemi de anti = contra e histemi = fazer resistir.

O verbo sugere oposição vigorosa, resistir bravamente, ficar cara a cara contra um adversário, sustentar sua base. Nos diz que com a autoridade e as armas espirituais que nos foram concedidas pelo nosso Pai, podemos suportar as forças do mal. Tudo isso porque somos de uma família guerreira !!!



Ainda quanto a armadura, conta-nos a história que ela era de defesa frontal, feita para proteger a frente do guerreiro. A sua retaguarda ficava desprotegida, se desse as costas era certo que seria morto.

Nessa batalha espiritual que travamos não podemos virar as costa e olharmos para traz, é sempre avante !!!





Gigante – Soberba



Contexto : 1 Samuel 18.7

Isso não ocorreu com Davi que se manteve humilde perante os elogios das mulheres, mas hoje em nossos dias existe pessoas que não podem receber um pequeno elogio que logo põem um salto alto, sobem num pedestal de orgulho e soberba e dizem :



- só “eu” é que sei pregar


- só “eu” é que sei orar


- só “eu” é que sei cantar


- se “eu” não estiver as coisas não acontecem


- EU, EU, EU, EU, EU . . .



Há uma frase que eu carrego comigo já faz algum tempo, é essa : No momento em que eu me exaltar e achar que sou alguma coisa colocando um salto alto, eu estarei assinando o meu atestado de óbito espiritual .


Salmo 12. 3 O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros, e a língua que fala soberbamente.



A Bíblia diz que Ele humilha o soberbo. Ele não admite a soberba , não gosta, não quer !!! Não consigo entender o porque que existe tantos que me parece nunca leram isso na Bíblia, por favor é questão de inteligência, sabedoria é questão de não sermos ignorantes ! ELE HUMILHA O SOBERBO !!!



Este gigante tem derrubado muitos homens e mulheres em nosso meio, é o gigante da soberba da exaltação. Davi permanecia humilde, mesmo quando toda a nação o elogiava.



Embora fosse bem - sucedido em quase tudo o que tentou fazer e ficou famoso por toda a terra , ele se recusou a usar o suporte popular para levar vantagem sobre o rei . Veja 1 Sm 18 . 15-18,23



Não permita que a popularidade distorça a percepção de sua própria importância . É comparativamente fácil sermos humildes quando não ocupamos uma posição de destaque, mas como reagiremos ante à honra e aos elogios ?

. . . a humildade precede a honra . Pv 15 .33



Gigante – Inveja ( Saul )

Contexto : 1 Samuel 18. 8 –30



A definição de inveja segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa é : desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem. Desejo violento de possuir o bem alheio.



Estes gigantes também estão ao nosso lado, dentro da igreja são pessoas que vivem na dimensão da carne e não do Espírito, são carnais !

Em Gálatas 5.19 –21 a inveja está relacionada entre as obras da carne que contrastam com o fruto do Espírito.



As obras da carne são conhecidas, as quais são: . . . invejas . . .



Pelo fato de o cristão falar em línguas, profetizar, ser fervoroso etc ... não quer dizer que o tal é homem espiritual. Como alguém pode denominar-se espiritual se é invejoso e ciumento ??? Observo em minha trajetória ministerial que os tais “ gigantes da inveja ,“ são os que mais querem demonstrar uma espiritualidade 100 %, são os que mais gritam, gostam dos primeiros lugares fazem as suas orações longas e cheias de “ línguas estranhas ” mas o coração é um poço de inveja.

Como pode ser ao mesmo tempo espiritual e invejoso ?

Tiago 3 . 11,12 está perguntando e respondendo : Pode a fonte jorrar do mesmo manancial água doce e água amargosa ? Meus irmãos, acaso pode uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos ? Tampouco pode uma fonte de água salgada dar água doce .



Ou é ou não é, não há meio termo. Tiago ainda deixa claro algo concernente a inveja no capítulo 3 e versículo 16 : Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.



Davi teve que enfrentar esse gigante da inveja que tomou conta de Saul ( hb = pedido ), são pessoas que se dispõem a serem usadas pelo inimigo. A versão da Bíblia de Jerusalém - Edições Paulinas, que é reconhecida como uma das versões mais próximas dos textos originais hebraico, aramaico e grego relata a passagem de 1 Samuel 18 . 9 assim : Desse dia em diante, Saul sentiu ” inveja ” de Davi . As nossas versões revista e corrigida e revista e atualizada, que são as mais usadas trazem a tradução um pouco diferente.



Este é um gigante que infelizmente se levantará em nossa jornada cristã . São pessoas que não conseguem conviver com o sucesso dos outros. Este gigante chamado inveja pode se manifestar a qualquer hora, muitas vezes por motivos fúteis. Por exemplo, os bens materiais são motivos de intensas manifestações de inveja . Há pessoas que invejam nossas roupas, computador, livros. . . até mesmo sua cadeira. Cadeira ??? É isso cadeira !!!



Podemos observar outra área em que a inveja se torna notória, essa área diz respeito à graça natural . O que é isso ? Vou explicar . Há pessoas que possuem capacidade para fazer amigos, para se expressar com facilidade, são desenvoltas. Isso é chamado de carisma pessoal.



Essa capacidade de se sobressair e de liderança infelizmente provoca inveja nos outros . O sucesso desperta a manifestação de inveja em pessoas de índole fraca e egoísta .


O meu conselho é que você selecione as pessoas a quem você vai contar os sonhos e projetos que Deus plantou em seu coração. São seus desejos, são os anseios de sua própria alma, tome cuidado.

Lembra-se de José filho de Jacó em Gênesis 37 ? Ele contou seus sonhos para os irmãos, não era os de fora mas eram “ os irmãos “ de José !!! O capitulo 37 versículos 8 e 11 dizem assim : . . . Por isso tanto mais o odiavam por causa dos seus sonhos e das suas palavras. Seus irmãos, pois, o invejavam . . .

Meu Deus o que a inveja não faz, ela é capaz de acabar com o ambiente agradável de uma família.



Vamos observar Davi tendo que enfrentar esse gigante chamado inveja que se manifestou em Saul.



Vamos analisar Saul em dois aspectos :



- Como homem benjamita ou seja, da tribo de Benjamim, hebreu, israelita ou seja, irmão de Davi por nacionalidade.

Ele não era filisteu ou de qualquer outra raça de inimigos dos israelitas, ele era hebreu ! Assim como José foi alvejado pela inveja por parte dos seus próprios irmãos, assim também foi com Davi e assim também é conosco ! Nessa analogia quero apresentar Saul como nossos próprios irmãos na casa de Deus, que não conseguem nos ver triunfarmos. São pessoas que torcem contra o hino que você canta, a mensagem que você prega, a oração que você faz . . . Parece-me que os tais nunca leram Efésios 6.12 , lá Paulo está dizendo que a batalha não é contra a carne nem contra o sangue, ou seja, não é eu contra você nem você contra mim , a luta é sim contra os principados e potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais .

Se é para torcermos contra alguma coisa que seja contra os demônios na batalha espiritual não contra o nosso irmão. Que cristianismo é esse?



O interessante é que a inveja não vem de fora, vem de dentro !!! As vezes daqueles que menos esperamos, daqueles que são mais íntimos .

Isso dói, machuca, você deposita confiança em determinada pessoa e quando você menos espera ela lhe crava um punhal pela suas costas .

Davi passou por isso e deixa registrado no Salmo 55 . 12-14



Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se meu adversário se elevasse

contra mim eu me esconderia dele .

Mas és tu meu companheiro, meu colega e amigo íntimo, a quem me unia uma doce intimidade e íamos juntos adorar com o povo na casa de Deus .

Versão da Bíblia de Jerusalém e Tradução da Linguagem de Hoje

Isso é forte de mais, que Deus nos livre de tais homens invejosos.



Normalmente os invejosos costumam ser caluniadores, espalham notícias sobre você que não condizem com a verdade. São faladores e mentirosos . O exemplo maior é Jesus, a Bíblia relata em Mateus 27.18 que Jesus havia sido preso pela “ inveja “ dos religiosos da época, a partir daí eles caluniam Jesus, acusando-o falsamente de blasfêmia perante seus julgamentos de caráter religioso e, de traição e subversão perante seus julgamentos de caráter civil . A inveja gera calunia e falsas acusações, em resumo : MENTIRA! Tais pessoas me parece que tiram a sua boca do lugar e a dão ao inferno e dizem: diabo pode usar a minha boca!





Você nota que um abismo gera outro abismo, com isso, de filhos de Deus passamos a ser abominação diante do Senhor . Observe Provérbios 6. 16-19 :



Há seis coisa que o Senhor odeia, sete que sua alma abomina :


Olhos altivos, língua mentirosa , mãos que derramam sangue inocente,


coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam para fazer o mal,


testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos.



Pelo que tenho observado, os atos dos invejosos se enquadram na passagem acima. O invejoso tende a ser:



• altivo, ou seja, presunçoso e arrogante


• se apressam para fazerem o mal, ou seja :


• seu coração trama projetos iníquos, ( perversos ) dentre eles :


• a língua mentirosa e venenosa que :


• prolifera o veneno da contenda entre os irmãos


• falso testemunho que é calúnia, falam o que não é verdade


• derramam sangue inocente, a inveja causa isso, veja Gênesis 4 – Caim e Abel



Podemos afirmar categoricamente que ” um abismo chama outro abismo “ – Salmo 42.7

A Bíblia diz que o Senhor odeia e abomina tais atos. Isto é muito sério precisamos rever nossas atitudes!

Poderíamos observar um infinito número de versículos que demonstram a gravidade e o efeito da inveja, mas, creio que está bem claro ao leitor o que a inveja pode ocasionar.



Observaremos Saul agora no segundo aspecto :



– Como monarca, rei de Israel, líder da nação.



Saul ao ver as façanhas ou seja os feito heróicos de Davi passa agora a perseguir – lhe. Ele era o rei, um rei rejeitado pelo Rei dos reis, mas diante dos homens ele ainda era o rei, ele tinha o poder em suas mãos .

Após ouvir as palavras e os cânticos das mulheres no versículo 7, Saul teve medo de perder o reino para Davi, como mostra o versículo 8, e isso desencadeou o maligno sentimento de inveja conforme muito bem narra o versículo 9 na versão da Bíblia de Jerusalém o qual citamos acima.



Dentro da monarquia Saul era líder de Davi. Hoje não estamos distantes dessa realidade, há lideres em nossas igrejas que são da linhagem de Saul, são perseguidores de Davis.

São lideres que tem que ser o centro das atenções na igreja, eles é que tem que ser o melhor. É a linhagem de Saul. Quando Saul ouviu que as mulheres cantavam que ele havia ferido seus milhares mas Davi seus dez milhares, diz o verso 8 que ele se indignou e se desagradou, claro aonde já se viu isso, para Davi dez milhares e para ele só milhares, não de maneira nenhuma, era ele quem tinha que ser o melhor, a luz dele tinha que brilhar mais, esse era o seu pensamento.

Hoje há muitos lideres da linhagem de Saul que estão barrando Davis, Deus está levantando uma geração poderosa nessa última hora da igreja na face da terra mas, em contrapartida essa geração tem enfrentado dificuldades pois quando começam a ser usados nas mãos de Deus e a notícia corre, o líder se levanta para barrar o crescimento do Davizinho, a luz dele tem que brilhar mais!



Ao agirem assim demonstram uma insegurança no chamado de Deus em suas vidas pois, sentem medo de serem substituídos. Foi assim com Saul e Davi,1 Sm 18.8. Saul tentou matar Davi porque tinha inveja de sua popularidade, assim é conosco, os reis da linhagem de Saul dos dias hodiernos podem sentirem-se intimidados por seus pontos fortes e se conscientizarem de suas próprias falhas mas contudo sem tentar mudar .

Os tais são atiradores de lança !!! 1 Sm 18.11 Por que ? Para matar !



Hoje em dia não é que não há Davis é que os Sauls estão matando os Davis não deixando-os aparecer.



Os versículos 17,21,25 ( Leia em sua Bíblia ) demostram bem o método usado por Saul. É a falsa amizade, o falso agrado, as falsas palavras. Resumindo: HIPOCRISIA E FALSIDADE.

São palavra tais como :



• Você tem um grande ministério!


• Eu quero te ajudar!


• Você tem potencial!


• Eu quero ver o teu sucesso!



Blá, blá, blá, é sempre o mesmo papo mas não passa de mentira e hipocrisia. Na realidade querem é ver a pessoa caída e morta.

Essa é a linhagem de Saul, perseguidora, atiradora de lança, maquiavélica falsa e hipócrita!

Quem sabe você está agora se perguntando o que fazer nessa situação em que algum líder da linhagem de Saul esteja lhe “ jogando lanças ” ?

Poderíamos dizer que , quando alguém atirar uma lança contra você , arranque-a da parede e atire-a de volta . Quando você efetuar essa pequena façanha você provará muitas coisa, eis algumas delas: você é valente, você defende o direito, você toma posição contra o erro, você é forte, você não se deixa levar por onde queiram, você não dá lugar á injustiça . . .

Todos esse atributos combinam-se então para provar que você também é, obviamente, candidato ao trono real, o ” ungido do Senhor. “ Porém segundo a linhagem de Saul !!!

O que fazer então ? Leia em sua Bíblia o versículo 11. Se você leu deve ter observado a palavra desviou .

Não arremesse as lanças de Saul de volta nem tão pouco fabrique lanças para lançar, mas aprenda a abaixar-se rápido entendeu, desvie-se delas e finja que não as vê ainda que elas venham diretamente em sua direção, tente fingir que nada absolutamente nada aconteceu .

- Mas isso é difícil !!! Quem sabe é o que você está pensando ou verbalizando agora.

Concordo com você, é difícil mas é a maneira de Deus forjar o seu caráter real, não da linhagem de Saul, mas sim da linhagem de Davi. Saul foi um rei pedido pelo povo, mas foi Deus quem o escolheu dentre o povo, por isso é que Davi o chamava de o ungido do Senhor .

Nessa trajetória de Davi ao trono ele passou por uma escola dura que é a da submissão. Deus possui essa escola que é uma escola pequenina, são poucos os que matriculam-se e ainda é menor o número dos que se formam.

Mas porque que nessa escola de Deus são tão poucos os alunos ? É porque nessa escola você tem que sofrer muita dor, dói você ser alvo de lanças de reis invejosos e ter que ficar quieto. Davi foi aluno dessa escola e Saul foi o instrumento usado por Deus para esmigalhar Davi. Veja que ele não fugiu da escola. Mesmo depois de ser alvo da lança ele continuou debaixo da égide de Saul servindo-o. 1 Samuel 18 .11-14

A melhor resposta é tentar ajudá-las e pedir força a Deus para amá-las ( veja Mateus 5.43,44 ) como Davi sempre estimou Saul .



A medida que a inveja louca do rei Saul aumentava, crescia também o cuidado de Deus sobre Davi ( v.14 -16 ) Ele compreendia que Deus o havia permitido estar nessa escola e sendo assim prosseguia avante.

Pouco a pouco ele apreendeu um poderoso segredo. Foram três coisa que lhe impediram de ser atingido.

1º jamais atire as lanças devolta


2º fique longe da companhia daqueles que atiram lanças


3º mantenha a boca bem fechada


Desse modo as lanças jamais o atingirão ainda que lhe atravessem o coração !



Tudo isso por causa da inveja, que Deus livre você e eu leitor amado de nos contaminar-mos com esse câncer terrível chamado inveja. Bem falou o sábio Salomão em Provérbios 14.30 :





O coração tranqüilo é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos .



Esse gigante se levanta contra nossas vidas e tenta nos contaminar com o vírus da inveja também .



O objetivo de Deus em nós é que venhamos a glorificar a Deus pelo sucesso de nosso irmão e não criarmos um sentimento de inveja!!!



Como é que é você ? A vitória do seu irmão lhe deixa alegre e te faz glorificar a Deus, ou você fica bravo, beiçudo, nervoso, aflito, cara amarrada . . .



Fica aqui o aviso, em Gálatas 5.19 –21 a inveja está relacionada entre as obras da carne que contrastam com o fruto do Espírito. Paulo deixa claro no versículo 21 que os que cometem tais obras “ dentre elas a inveja “ não herdarão o reino de Deus !

Não importa quem seja, ou o que faça, não importa se da glória mais alto do que todos, se ora mais que todos e etc . . .

O céu esta fechado para os INVEJOSOS – CUIDADO !!!





Gigante – Perseguição



Davi agora correndo risco de vida foge ante a perseguição de Saul. Não bastava para Saul que Davi estivesse fora do palácio, ele o queria morto. Começa então uma perseguição desenfreada a Davi.

Esse gigante é o gigante da perseguição, são pessoas que não importa aonde você esteja, o objetivo delas é te ver caído e morto.



Esse é um momento difícil e de questionamentos internos, tais como os de Davi diante a presente situação.

Observe o que Davi diz em 1 Samuel 20.1:



Então fugiu Davi de Naiote, em Ramá, veio a Jônatas e perguntou : O que fiz eu ? Qual é o meu crime ?



Você se questiona dizendo como Davi, o que fiz eu ? porque isso? o que que eu fiz ???

A resposta é : nada, você não fez nada, é o gigante da perseguição que esta tentando te barrar !



A parte final do capítulo 20 e versículo 3 exemplifica a gravidade do problema, veja :



. . . há apenas um passo entre mim e a morte .



E ainda no capítulo 21 e versículo 12 fala-nos que Davi teve medo.

Não é diferente conosco o medo invade ou pelo menos tenta invadir a nossa alma diante das perseguições.



Todo o homem e toda a mulher que Deus chama dificilmente não passará por perseguições, ninguém gosta de ser perseguido mas é a maneira de Deus forjar o nosso caráter para o ministério o qual ele tem nos designado.

É difícil passar-mos por tal situação, não compreendemos , não aceitamos mas , é o que Deus quer e o Seu querer sempre é o melhor, o Seu caminho sempre é o melhor caminho, mesmo que no momento da perseguição nós venhamos a não notar isso e não entendermos.

Nessas horas lembre-se de que é Ele quem sabe os pensamentos que tem sobre nós, e que são pensamentos de paz e não de mal !!!



Nessas horas lembre-se das palavras de Paulo inspiradas pelo Espírito Santo em Romanos 5.3,4 :






. . . nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança .



Ninguém melhor do que o apóstolo Paulo para falar de tribulações, leia em 2 Coríntios 11.23-28 um pouco do que Paulo passava em seu ministério, mas ainda assim ele dizia que se gloriava nas tribulações, por que as tais produziam no apóstolo entre outras coisa , “ experiência. ”



Toda a atual situação por pior que seja, desde que nós estejamos no centro da vontade de Deus, produzirá um efeito benéfico e positivo para a nossa carreira ministerial, no futuro poderemos falar com bem mais autoridade . Porque ? Por que a perseguição produziu experiência em nossa vida, glória a Deus !!!



8º Gigante – Confusão



Disse Davi : . . . até que eu saiba o que Deus há de fazer de mim .



Na nossa trajetória ministerial há momentos em que nos deparamos com mais esse gigante, o terrível gigante da confusão .

Volte um pouco atrás no nosso estudo e você verá que é uma seqüência de gigantes que nos levam a confusão. Vem o gigante da inveja, depois o gigante da perseguição. Essas duas atitude nos levam a confusão interior, não sabemos o que devemos fazer, como devemos agir . . . em fim que atitude devemos tomar.

Considero essa situação muito delicada pois, é um momento em nossa vida em que a nossa emoção está a flor da pele, fatalmente somos levados a agirmos pelo impulso e aí é que está a vitória do gigante e a derrota do homem e da mulher de Deus . Qualquer passo em falso por mínimo que seja pode nos tirar da direção traçada por Deus em nossa vida, isso é muito sério!



Veja um exemplo :



Você está sendo difamado por invejosos a algum tempo, a confusão é formada então em sua mente, você não sabe se é melhor deixar as coisas como estão, deixando Deus agir ou, se age com as próprias mãos. Você está escalado em uma certa noite para ministrar a palavra na igreja, e lá esta presente logo quem, os seus caluniadores, logo você é levado pelo impulso do momento, e então tomando a palavra passa a atacar de púlpito aqueles que estão te caluniando por inveja. Nesse momento você acaba de ser derrotado pelo gigante da confusão, que te levou a agir por impulso, te fazendo usar o púlpito da casa de Deus como arma de ataque e de desabafo. Resumindo você agiu na carne e não no Espírito!

O púlpito não é lugar de desabafo ou de ofensas particulares de irmão contra irmão, a confusão quer nos levar a agirmos dessa maneira .



Querido leitor esse é apenas um dos inúmeros exemplos que poderíamos trazer neste estudo mas, creio que já dá para entender-mos quão importante é estarmos atentos e vigilante nos momentos em que esse gigante maligno levanta-se contra nós . Lembre-se “ um passo ” , apenas um passo em falso nos tira da perfeita vontade de Deus.



Amo a palavra de Deus, a Bíblia, pois ela tem para toda as ocasiões um palavra de direcionamento.

Em 2 Timóteo 4.5 Paulo diz a Timóteo seu filho na fé : . . . sofre as aflições . . .

Para manter-se calmo quando fores atingido ou sacudido por pessoas ou circunstâncias, não reaja precipitadamente por impulso, saiba sofrer as aflições .

Você pode estar dizendo que não é fácil ser perseguido pois a perseguição gera aflição, preocupação, inquietação e, é difícil sofrer as aflições . Concordo com você, é difícil, mas não é impossível !!! Todos nós temos preocupações em todas as áreas de nossa vida mas, o conselho de Paulo em Filipenses 4.6,7 é que devemos transformar nossas preocupações em oração .



Você gostaria de se preocupara menos diante da confusão ? Ore mais !!!

Sempre que começar a se preocupar sofra a aflição, para e ore, você verá que após isso, tudo será diferente em sua vida . Deus é um Deus de certezas e não de confusões!

Davi pode aprender isso e então escrever o Salmo 25 , veja os versos 2 e 3 :


Deus meu, em ti confio; não me deixes confundido, nem deixes que triunfem sobre mim meus inimigos.

Na verdade não serão confundidos os que esperam em ti, mas confundidos serão os que procedem traiçoeiramente sem causa .



Que possamos saber que a confusão não procede de Deus, ela é mais um gigante espiritual que encontraremos em nossa trajetória ministerial, mas Deus é Deus de certezas e não há confusão quando buscamos a direção em oração. Não serão confundidos os que esperam no Senhor !!! Amém !!!





9º Gigante – Desejo de Vingança

Contexto : 1 Samuel 24 4-7



Este gigante quase consegue derrubar Davi , quando os homens que estavam com ele disseram que Saul estava nas suas mãos ele corta a orla do manto de Saul, mas logo se arrepende de ter feito aquilo.

Não foi nada demais perto da intenção dos homens que estavam com ele, pois, a intenção deles era que Davi o matasse . Não havia nele um coração vingativo.

Nos dias hodiernos é diferente, vivemos em uma sociedade vingativa que espera o momento certo para efetuar seus ataques vingativos .

Este gigante tenta tomar conta de nossos sentimentos, muitas vezes dizemos que há perdão só da boca para fora, enquanto na verdade nosso coração é um posso de rancor e nossa mente maquina projetos vingativos .

Agindo assim estaremos sendo derrotados por esse gigante. Toda a vingança pertence a Deus é Ele quem age por nós !!!

Deixo de forma resumida as referencias Bíblicas concernentes a esse tema para o estudo do leitor :

Lv 19.18 ; Dt 32.35 ; Sl 18.47 ; Pv 20.22 ; Rm 12.19





10º Gigante – Mal Agradecidos

Contexto : 1 Samuel 25



A passagem nos conta a história de Nabal ( hb = sem juízo ) homem duro e maligno em todo o seu trato, recusou assistência a Davi e a todos os seus homens, sendo que Davi sempre o ajudou quando foi necessário.

Nessa nossa trajetória ministerial vejo que, quem é realmente homem de Deus sempre está disposto a ajudar aqueles que precisão de um socorro, mas quando a situação muda de lado e é o tempo de termos que pedir um ombro amigo para nos ajudar, ai vemos que não há consideração alguma conosco e o que outrora realizamos em prol de outros fica em desconsideração. É o gigante dos mal agradecidos, ele é sócio do gigante do desejo da vingança, tenta nos levar a uma atitude vingativa, na verdade estes gigantes todos estão interligados pelas juntas malignas, afim de barrar o nosso crescimento ministerial diante de Deus e dos homens.

Davi ao ser informado da resposta negativa de Nabal preparou-se para marchar com 400 homens afim de matar não só a ele mas a todos os homens de sua casa, mas a sua fúria foi aplacada pela hospitalidade e sabedoria de Abigail ( hb = meu pai é alegria ) .

Note que um gigante leva a outro, a atitude de Nabal gerou em Davi um sentimento muito grande de vingança ao ponto de Davi não querer deixar um só homem vivo na casa de Nabal .



Não podemos brincar com os gigantes, temos todo o poder e a autoridade de Deus em nossa vida, mas, se brincarmos, os gigantes não brincaram.



Os mal agradecidos geram em nós um sentimento de vingança se não tomarmos o devido cuidado. O que fazer então? É a pergunta que fica

Primeiro, saiba que a falta de consideração é atitude normal nos nossos dias, sempre esteja preparado para que aquelas mãos que você ajudou a levantar podem não estarem dispostas a lhe ajudar no futuro.

Segundo, saiba que quando isso acontecer e você não tiver uma mão amiga na terra para lhe ajudar, o Senhor levantará do trono, se inclinará em tua direção e te tomará pela mão direita, pois certamente a sua mão não está encolhida para que não possa salvar.

Terceiro, coloque toda a sua frustração, a sua aflição ( lembra ), diante de Deus e saiba que é ele quem age por você, a vingança não é sua é Dele. O Senhor age, veja 1 Samuel 25.37,38



No capítulo cinco do segundo livro de Samuel após aproximadamente vinte anos desde a unção na casa de Jessé, Davi reina sobre todo o Israel. Dez gigantes dez vitórias em nome do Senhor dos Exércitos, creio que deve ter passado um filme na cabeça do agora oficialmente rei Davi . Foram dez vitórias difíceis mas , em todas elas ele pode ver a fidelidade do seu Senhor que também era seu Pastor . . . seu bom Pastor . . .



Assim disse o Senhor dos Exércitos ao Rei Davi :



“ Fui eu que te tirei das pastagens, onde pastoreavas as ovelhas,


para ser chefe do meu povo Israel


Eu estive contigo por onde ias e destruí todos os teus inimigos diante de ti.


Eu te darei um grande nome como o nome dos grandes da terra. ”



Procurei nesse singelo, humilde e limitado trabalho, mostrar segundo a graça e a revelação concedida a mim pelo companheiro Espírito Santo, alguns gigantes que encontraremos em nossa carreira ministerial, desde a chamada até a concretização da mesma, usando a carreira do Rei Davi como exemplo, trazendo então os fatos e acontecimentos na vida do personagem bíblico para os nossos dias pude aplicá-los as nossas vidas.

Não é um trabalho exaustivo mas sim limitado, abordamos apenas dez gigantes que Davi em nome do Senhor dos Exércitos derrotou e você também derrotará, pois nada há de impedir o que Deus tem para sua vida custe o tempo que custar você vai triunfar sobre estes gigantes, e verá com teus próprios olhos a fidelidade de Deus em sua vida – isso é profético para você, em nome de Jesus Cristo !

No amor de Cristo

Evangelista Fabiano Giacomelli

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Ministério Haverá Uma Recompensa


Fabiano Giacomelli


Conferencista

Contato – fone : 0xx 54 3451 6978 - 8119 3284 – 9149 1231 e-mail e msn : fabianogiacomelli@hotmail.com






BIBLIOGRAFIA :


• Bíblia Sagrada, Edição Contemporânea - Editora Vida

• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – CPAD

• Bíblia Explicada – CPAD

• Bíblia de Estudo Vida – Editora Vida

• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB

• Bíblia de Jerusalém – Edições Paulinas

• Manual Bíblico de Halley – Editora Vida

• Dicionário de Estudos Bíblicos – Editora Vida

• Perfil de Três Reis – Editora Vida

• A Inveja – Editora Getsêmani

• Os Seis Julgamentos Ilegais Que Jesus Sofreu – Fabiano Giacomelli

• Arquivo de Estudos e Anotações – Fabiano Giacomelli



DEDICATÓRIA

Ao Deus que fez o céu e a terra, Jesus meu Salvador e ao companheiro Espírito Santo pela direção dada minha pessoa na elaboração deste trabalho.

Pude ver a fidelidade do Senhor .

Maria Eduarda, a mais nova integrante da família, sem dúvida fostes usada por Deus nos momentos difíceis. Lembro-me que eu chegava em casa, contemplava seu rostinho lindo e ouvia você dizer “ papa“... tudo mudava !


AGRADECIMENTOS

À toda minha família, Lisandra, Emanuelle Victória e Maria Eduarda .

Aos verdadeiros companheiros que Deus tem me dado, obrigado por vossas orações.

Como não podia ser diferente, saibam que :

Haverá uma recompensa.
Evangelista Fabiano Giacomelli

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pastor Auxiliar, Uma benção ou uma Ameaça no MINISTÉRIO do Pastor titular?

   Há dois anos que eu estou fomentando dentro do meu coração a   possibilidade de construir um texto relevante que esboçasse alguns elementos interessantes que corroboram para a reflexão acerca da arte de ser pastor auxiliar. Um dos objetivos deste modesto artigo é desconstruir a idéia asseverada por alguns, que pastor auxiliar é indicativo de problema na vida do pastor titular. Embora eu possa dizer que as minhas experiências como Pastor Auxiliar foram boas, entretanto, sinto-me compelido a registrar os meus protestos de indignação em relação às posturas adotadas por alguns pastores titulares.


Durante a minha caminhada pastoral desfrutei do prazer de auxiliar pastores titulares que merecem o meu carinho e apreço. Na Primeira igreja Batista em Valença, o Pastor Adelson Brandão Santa Cruz (Pastor Titular da Igreja supra), contribuiu notadamente para a consolidação da minha maturação ministerial. Aprendi com este ilustre e notável pastor, que os adjetivos, personalista, centralizador, ditador e opressor, não se adéquam, ao perfil pastoral que Deus arquitetou e planejou para a nossa vida ministerial. Através do caminhar com o Pastor Adelson comecei a valorizar amiúde as possíveis manifestações da multiforme Graça de Deus. A relação saudável e autêntica que construímos possibilitou a minha inserção em algumas comunidades de fé, que doravante, me convidam para ser o portador da Palavra. Enfim, apesar dos desencontros e invernos existenciais que enfrentamos juntos, a nossa amizade heroicamente não sucumbiu diante dos nossos percalços eclesiásticos administrativos, pelo contrário, “tomando um cafezinho com propósito, em sua casa”, sorrimos e celebramos juntos a tão importante “diferença” entre nós.

Em contrapartida, esta realidade apresentada e vivenciada por mim, não é desfrutada por alguns colegas de ministério. O meu desejo é ser objetivo, assaz e elucidativo acerca de algumas questões que merecem a nossa reflexão.

1-A relação entre o Pr Auxiliar e o “status quo” eclesiástico. Em algumas igrejas existem grupos que alguns se auto-denominam “donos da igreja”. Estes irmãos, movidos pelas suas idiossincrasias eclesiásticas, utilizam o “poder” de persuasão sobre o pastor titular para indiretamente ou intimamente repudiar e aniquilar as ações do pastor auxiliar. Na trajetória da “igreja” estes irmãos manipuladores se acostumaram com o “poder”, por isso, não desejam dar lugar aos “novos” e, muitas vezes, nem mesmo ao pastor auxiliar, convidado para contribuir no tocante ao crescimento da igreja. No desencadear dos acontecimentos, os “donos da igreja” sentem-se ameaçados com as idéias inovadoras do pastor auxiliar, e propositadamente articulam planos nefastos, no afã de minar, solapar e afogar os sonhos encantadores do pastor auxiliar. O ponto nevrálgico é que de maneira condescendente o pastor titular torna-se subserviente e cúmplice deste grupo dominante, e começa a perseguir o pastor auxiliar.

O poder tem se tornado instrumento do diabo para destruir relacionamentos entre o pastor titular e o pastor auxiliar. O teólogo Caio Fabio, no seu livro intitulado: Igreja Comunidade Carisma, afirma o seguinte: Os apóstolos não sucumbiram ao fascínio do poder porque estavam mais fascinados pela cruz do que pelas glórias do ministério. Tanto o pastor auxiliar como o pastor titular, precisam romper com as algemas opressoras e as garras gélidas e desumanas do poder e lutar para que a cruz de Jesus seja o ponto de atração e convergência entre ambos.

2-O Pastor Auxiliar e a Cegueira espiritual. “A VISÃO é uma importante dimensão do ministério pastoral” ( Pastor Waldemir Juerke). Liderar, neste tempo, requer muito mais que: conhecimento teológico, habilidade administrativa e domínio na arte de pregar. Diante dos desafios propostos pela sociedade pós-moderna, a “VISÃO” tornou-se elemento imprescindível para a fomentação de um ministério pastoral produtivo, equilibrado, crescente e saudável. A “VISÂO é um ingrediente essencial, que têm moldado a existência da igreja contemporânea nesses últimos tempos. George Barna (autor de O poder da visão e de transformando a visão em ação) define visão como: “Uma imagem mental precisa de um futuro desejável concedida por Deus aos seus servos escolhidos, baseada numa compreensão correta de Deus, do ego e das circunstâncias.” Quando o pastor titular não consegue abraçar e auspiciar a visão que Deus tem dado ao auxiliar, este diminuto detalhe prejudica a caminhada colegiada. Algumas vezes percebemos que a visão do pastor titular tornou-se obsoleta e escrava do saudosismo devido a falta de uma boa reciclagem, impossibilitando o crescimento da igreja. O impasse é gerado quando o pastor auxiliar tenta consolidar a sua visão dinâmica, nesse momento aflora no titular um sentimento nocivo denominado de inveja, conseqüentemente instala-se um clima de competição que culmina na fragmentação do corpo de Cristo. Helen keller afirmou: Pior do que a cegueira é enxergar, mas não ter Visão. John C. Maxwell em seu livro intitulado: As 21 irrefutáveis Leis da Liderança asseverou: Quem tem visão, alcança vitórias. A partir destas considerações, depreendemos, que se a cegueira espiritual dominar um dos pastores do colegiado, abruptamente a igreja será partida ao meio.

3- O pastor auxiliar e o karisma. Secularmente hoje, fala-se muito em carisma na perspectiva de charme. Quando alguém tem uma personalidade encantadora, diz-se que tem carisma. O político que eletriza, que apaixona, o artista que empolga, aquele que fascina, ou que excita a mente com as considerações que faz, são pessoas das quais dizemos que possuem carisma. Entretanto, carisma é um revestimento pessoal, com uma Graça especial vinda do Espírito Santo. Toda a ação da Graça energiza a personalidade humana com uma força adicional. Caio Fábio afirma: Qualquer infusão da Graça que não altere, não mexe, não energize, não adicione, não adube, não enriqueça a personalidade humana, não é absolutamente operação da Graça. Temos percebido que por causa do carisma tanto o pastor titular como o pastor auxiliar podem incorrer no erro de utilizarem o Carisma como instrumento promotor de divisão. Não podemos confundir carisma com personalismo ou personalidade auto-exaltada. Alguns colegas de ministério aproveitam Do CARISMA PARA FORMAR GRUPOS FACCIOSOS DENTRO DA COMUNIDADE DE FÉ. Segundo O pastor Josué Gonçalves não basta apenas ter carisma, tem que ter também caráter. Muitos líderes carismáticos por falta de diligência tornam-se pessoas com caráter deformado. Um pastor titular carismático que articula um plano escuso para exonerar um pastor auxiliar do ministério, revela seu caráter podre. Da mesma forma, se um pastor auxiliar carismático aproveitando de sua influência promove tempestividade ou insurreição no meio da igreja demonstra com esta atitude que o seu caráter precisa ser lapidado e moldado pelo Senhor.

Por fim, quero destacar que as ovelhas sofrem e gemem quando seus pastores estão lutando entre si. As ovelhas estão gemendo porque seus pastores estão procurando curar feridas, mas eles mesmos possuem fraturas expostas. As ovelhas estão gemendo porque os seus pastores estão dividindo o rebanho em vez de ajuntá-lo. As ovelhas estão gemendo porque os seus pastores conhecem mais a arte de tosquiar do que a de apascentar. As ovelhas estão gemendo porque os seus pastores amam a teologização, mas não praticam a devoção. As ovelhas estão gemendo porque os seus pastores não estão conciliando o que dizem com o que fazem.

De mais a mais, que nos lembremos que devemos amar uns aos outros apesar de nossas diferenças.



Com afeto, Pr Oseias Silva dos Santos.



(Pr Titular da Pimeira Igreja Batista de Teixeira de Freitas, Ba, Bacharel em Teologia, Psicanalista Clínico).

domingo, 8 de agosto de 2010

Revista Época: A nova reforma Protestante

Inspirado no cristianismo primitivo e conectado à internet, um grupo crescente de religiosos critica a corrupção neopentecostal e tenta recriar o protestantismo à brasileira.


 Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.





Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.


Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.


Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade” (leia o quadro abaixo). Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.


Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”


Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da“religiosidade institucionalizada”. Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”


Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada. “As instituições estão todas sub judice”, diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita.”


Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. “Acabamos nos perdendo no linguajar ‘evangeliquês’, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.”


Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é “uma igreja mutante para um mundo mutante”. Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de “igreja emergente” desde o final da década de 1990. “O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”


No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis. Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.


“Os seminários teológicos formam ministros para um Brasil rural em que os trabalhos são de carteira assinada, as famílias são papai, mamãe, filhinhos e os pastores são pessoas respeitadas”, diz Ricardo Agreste (foto ao lado), pastor da Comunidade e autor dos livros Igreja? Tô fora e A jornada (ambos lançados pela Editora Socep). “O risco disso é passar a vida oferecendo respostas a perguntas que ninguém mais nos faz. Há muita gente séria, claro, dizendo verdades bíblicas, mas presas a um formato ultrapassado.”


Outro ponto em comum entre esses questionadores é o rompimento declarado com a face mais visível dos protestantes brasileiros: os neopentecostais. “É lisonjeador saber que atraímos gente com formação universitária e que nos consideram ‘pensadores’”, afirma Ricardo Agreste. “O grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência, é de ética e honestidade.” Segundo ele, a velha discussão doutrinária foi substituída por outra. “Não é mais uma questão de pensar de formas diferentes a espiritualidade cristã”, diz. “Trata-se de entender que há gente usando vocabulário e elementos de prática cristã para ganhar dinheiro e manipular pessoas.”


Esse rompimento da cordialidade entre os evangélicos históricos e os neopentecostais veio a público na forma de livros e artigos. A jornalista (evangélica) Marília Camargo César publicou no final de 2008 o livro Feridos em nome de Deus (Editora Mundo Cristão), sobre fiéis decepcionados com a religião por causa de abusos de pastores. O teólogo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou O que estão fazendo com a Igreja: ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro (Mundo Cristão), retrato desolador de uma geração cindida entre o liberalismo teológico, os truques de marketing, o culto à personalidade e o esquerdismo político. Em um recente artigo, o presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, João Flavio Martinez, definiu como “macumba para evangélico” as práticas místicas da Igreja Universal do Reino de Deus, como banho de descarrego e sabonete com extrato de arruda.


Tais críticas, até pouco tempo atrás, ficavam restritas aos bastidores teológicos e às discussões internas nas igrejas. Livros mais antigos – como Supercrentes, Evangélicos em crise, Como ser cristão sem ser religioso e O evangelho maltrapilho (todos da editora Mundo Cristão) – eram experiências isoladas, às vezes recebidos pelos fiéis como desagregadores. “Parece que a sociedade se fartou de tanto escândalo e passou a dar ouvidos a quem já levantava essas questões há tempos”, diz Mark Carpenter, diretor-geral da Mundo Cristão.


Procurado por ÉPOCA, Geraldo Tenuta, o Bispo Gê, presidente nacional da Igreja Renascer em Cristo, preferiu não entrar em discussões. “Jesus nos ensinou a não irmos contra aqueles que pregam o evangelho, a despeito de suas atitudes”, diz ele. “Desde o início, éramos acusados disto ou daquilo, primeiro porque admitíamos rock no altar, depois porque não tínhamos usos e costumes. Isso não nos preocupa. O que não é de Deus vai desaparecer, e não será por obra dos julgamentos.” A Igreja Universal do Reino de Deus – que, na terceira semana de julho, anunciou a construção de uma “réplica do Templo de Salomão” em São Paulo, com “pedras trazidas de Israel” e “maior do que a Catedral da Sé” – também foi procurada por ÉPOCA para comentar os movimentos emergentes e as críticas dirigidas à igreja. Por meio de sua assessoria, o bispo Edir Macedo enviou um e-mail com as palavras: “Sem resposta”.


O sociólogo Ricardo Mariano, autor do livro Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil (Editora Loyola), oferece uma explicação pragmática para a ruptura proposta pelo novo discurso evangélico. Ateu, ele afirma que o objetivo é a busca por uma certa elite intelectual, um público mais bem informado, universitário, mais culto que os telespectadores que enchem as igrejas populares. “Vivemos uma época em que o paciente pesquisa na internet antes de ir ao consultório e é capaz de discutir com o médico, questionar o professor”, diz. “Num ambiente assim, não tem como o pastor proibir nada. Ele joga para a consciência do fiel.”


A maior parte da movimentação crítica no meio evangélico acontece nas grandes cidades. O próprio pastor Kivitz afirma que “talvez não agisse da mesma forma se estivesse servindo alguma comunidade em um rincão do interior” e que o diálogo livre entre púlpito e auditório passa, necessariamente, por uma identificação cultural. “As pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, diz ele. “As dúvidas delas são as minhas dúvidas. Minha postura é, juntos, buscarmos respostas satisfatórias a nossas inquietações.”


Por isso mesmo, Ricardo Mariano não vê comparação entre o apelo das novas igrejas protestantes e das neopentecostais. “O destino desses líderes será ‘pescar no aquário’, atraindo insatisfeitos vindos de outras igrejas, ou continuar falando para meia dúzia de pessoas”, diz ele. De acordo com o presbiteriano Ricardo Gouveia, “não há, ou não deveria haver, preocupação mercadológica” entre as igrejas históricas. “Não se trata de um produto a oferecer, que precise ocupar espaço no mercado”, diz ele. “Nossa preocupação é simplesmente anunciar o evangelho, e não tentar ‘melhorá-lo’ ou torná-lo mais interessante ou vendável.”


O advento da internet foi fundamental para pastores, seminaristas, músicos, líderes religiosos e leigos decidirem criar seus próprios sites, portais, comunidades e blogs. Um vídeo transmitido pela Igreja Universal em Portugal divulgando o Contrato da fé – um “documento”, “autenticado” pelos pastores, prometendo ao fiel a possibilidade de se “associar com Deus e ter de Deus os benefícios” – propagou-se pela rede, angariando toda sorte de comentários. Outro vídeo, em que o pregador americano Moris Cerullo, no programa do pastor Silas Malafaia, prometia uma “unção financeira dos últimos dias” em troca de quem “semear” um “compromisso” de R$ 900 também bombou na rede. Uma cópia da sentença do juiz federal Fausto De Sanctis (lembre AQUI) condenando os líderes da Renascer Estevam e Sônia Hernandes por evasão de divisas circulou no final de 2009. De Sanctis afirmava que o casal “não se lastreia na preservação de valores de ética ou correção, apesar de professarem o evangelho”. “Vergonha alheia em doses quase insuportáveis” foi o comentário mais ameno entre os internautas.


Sites como Pavablog, Veshame Gospel, Irmãos.com, Púlpito Cristão, Caiofabio.net ou Cristianismo Criativo fazem circular vídeos, palestras e sermões e debatem doutrinas e notícias com alto nível de ousadia e autocrítica. De um grupo de blogueiros paulistanos, surgiu a ideia da Marcha pela ética, um protesto que ocorre há dois anos dentro da Marcha para Jesus (evento organizado pela Renascer). Vestidos de preto, jovens carregam faixas com textos bíblicos e frases como “O $how tem que parar” e “Jesus não está aqui, ele está nas favelas”.


A maior parte desses blogueiros trafega entre assuntos tão diversos como teologia, política, televisão, cinema e música popular. O trânsito entre o “secular” e o “sagrado” é uma das características mais fortes desses novos evangélicos. “A espiritualidade cristã sempre teve a missão de resgatar a pessoa e fazê-la interagir e transformar a sociedade”, diz Ricardo Agreste. “Rompemos o ostracismo da igreja histórica tradicional, entramos em diálogo com a cultura e com os ícones e pensamento dessa cultura e estamos refletindo sobre tudo isso.”


Em São Paulo, o capelão Valter Ravara criou o Instituto Gênesis 1.28, uma organização que ministra cursos de conscientização ambiental em igrejas, escolas e centros comunitários. “É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia”, afirma Ravara. “O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar.” Ravara publicou em 2008 a Bíblia verde, com laminação biodegradável, papel de reflorestamento e encarte com textos sobre sustentabilidade.




A então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, escreveu o prefácio da Bíblia verde. Sua candidatura à Presidência da República angariou simpatia de blogueiros e tuiteiros, mas não o apoio formal da Assembleia de Deus, denominação a que ela pertence. A separação entre política e religião pregada por Marina é vista como um marco da nova inserção social evangélica. O vereador paulistano e evangélico Carlos Bezerra Jr. afirma que o dever do político cristão é “expressar o Reino de Deus” dentro da política. “É o oposto do que fazem as bancadas evangélicas no Congresso, que existem para conseguir facilidades para sua denominação e sustentar impérios eclesiásticos”, diz ele.


O raciocínio antissectário se espalhou para a música. Nomes como Palavrantiga, Crombie, Tanlan, Eduardo Mano, Helvio Sodré e Lucas Souza se definem apenas como “música feita por cristãos”, não mais como “gospel”. Eles rompem os limites entre os mercados evangélico e pop. O antissectarismo torna os evangélicos mais sensíveis a ações sociais, das parcerias com ONGs até uma comunidade funcionando em plena Cracolândia, no centro de São Paulo. “No fundo, nossa proposta é a mesma dos reformadores”, diz o presbiteriano Ricardo Gouveia. “É perceber o cristianismo como algo feito para viver na vida cotidiana, no nosso trabalho, na nossa cidadania, no nosso comportamento ético, e não dentro das quatro paredes de um templo.”


A teologia chama de “cristocêntrico” o movimento empreendido por esses crentes que tentam tirar o cristianismo das mãos da estrutura da igreja – visão conhecida como “eclesiocêntrica” – e devolvê-lo para a imaterialidade das coisas do espírito. É uma versão brasileiramente mais modesta do que a Igreja Católica viveu nos tempos da Reforma Protestante. Desta vez, porém, dirigida para a própria igreja protestante. Depois de tantos desvios, vozes internas levantaram-se para propor uma nova forma de enxergar o mundo. E, como efeito, de ser enxergadas por ele. Nas palavras do pastor Kivitz: “Marx e Freud nos convenceram de que, se alguém tem fé, só pode ser um estúpido infantil que espera que um Papai do Céu possa lhe suprir as carências. Mas hoje gostaríamos de dizer que o cristianismo tem, sim, espaço para contribuir com a construção de uma alternativa para a civilização que está aí. Uma sociedade que todo mundo espera, não apenas aqueles que buscam uma experiência religiosa”.


Fonte: Revista Época

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

NOTICIAS DO DIA 04/08/2010

Morre Lilian Ferrão, vocalista do grupo Voz da Verdade

Lilian Paolilo Ferrão, vocalista da banda Voz da Verdade, filha da Célia, tecladista, tinha uma doença incurável


Lilian Paolilo Ferrão, vocalista da banda Voz da Verdade, filha da Célia, tecladista, tinha uma doença incurável que vai matando aos poucos, atrofia os nervos, músculos, com dores insuportáveis.


A única saída seria um transplante de fígado, que ocorreu no dia 27 de julho, no centro cirúrgico do Hospital Albert Eistein. Infelizmente, na hora em que transplantaram o fígado, ele não respondeu adequadamente e o quadro foi se agravando. Os médicos optaram por um retransplante, mas um fígado bom demorou para chegar.

Lilian deixou dois filhos: Andrey e Dhara e uma enorme saudade.

Na madrugada da quarta-feira, dia 4 de agosto, o quadro piorou e ela teve que se submeter a uma cirurgia de emergência para retirada do fígado, enquanto aguardava órgão que estava a caminho. No momento da cirurgia chegou um fígado mas a nossa querida Lilian teve uma parada cardíaca e os médicos não conseguiram reverter a situação.

Deus acolheu esta rosa para o seu jardim. Célia e seu marido Edson, juntamente com os irmãos que acompanharam de perto o caso estão sofrendo demais. Não esperávamos este fim, oramos, clamamos ao Senhor, mas Deus quis assim.

Agradecemos as orações de todos os irmãos em Cristo e pedimos, encarecidamente, que continuem orando pela Célia, Edson, irmã Isa e familiares, que eram muito apegados a Lilian.

Deus sabe todas as coisas. Muitas vezes não entendemos, mas se a Lilian não tentasse, ela ia sofrer muito, pois esta doença é degenerativa e progressiva.

Estamos consternados e em estado de choque. (Suely Moisés)




Fonte: gospelminas.com
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Pastor Manoel Ferreira da Assembléia de Deus vai pedir votos para candidata que é favorável ao CASAMENTO GAY e ao ABORTO

Manoel Ferreira faz acordo com Dilma para pedir votos a crentes

Para ser o coordenador da campanha de Dilma Rousseff junto aos evangélicos, o pastor Manoel Ferreira, presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil, fez exigências que devem causar algum rebuliço entre os militantes históricos do PT. Da conversa que teve há duas semanas com Dilma, Ferreira saiu com uma promessa: se vencer a eleição, ela não tomará iniciativas que afetem temas caros aos evangélicos, como legalização do aborto, regulamentação da prostituição, retirada de símbolos religiosos de locais públicos e a união estável entre homossexuais. Dilma aceitou a proposta do pastor para que esses temas só sejam discutidos no Congresso por iniciativa dos próprios parlamentares, nunca do Executivo. Satisfeito, o pastor prometeu abrir caminho para Dilma transitar com desenvoltura entre os 25% de eleitores evangélicos.


Fonte: Creio
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

GIGANTES

Introdução



Em 1 Samuel 16.1-13 temos o relato do momento em que Davi ( hb = amado ) é, ungido por Samuel ( hb = ouvir de Deus ou nome de Deus ), para ser rei em Israel, um rei segundo o coração do próprio Deus. O local em que Samuel ordenado por Deus ungiu a Davi foi em Belém ( hb = casa de pão ), uma cidade na parte montanhosa de Judá a 9 km de Jerusalém ( hb = habitação da paz ). Belém chama-se atualmente, Beit Lahm, isto é, em árabe também casa de pão.

Nesta localidade morava um homem por nome de Jessé ( hb = dádiva ), que é pai de Davi, ali ele foi ungido rei, mas em segredo; somente muito mais tarde ele foi apresentado publicamente 2 Sm 5. 3.

Saul ( hb = pedido ), era legalmente o monarca, mas Deus preparava o filho de Jessé para assumir responsabilidades futuras. A unção com o óleo sobre a cabeça significava separação. Esta cerimônia era utilizada para separar pessoas ou objetos ao serviço de Deus .



Deus ungiu a Davi em Belém, em secreto, mas a confirmação seria muito mais tarde como já mencionamos acima, em Jerusalém seria o ápice da chamada.

Observamos então que houve um período de tempo entre a chamada e o ápice da chamada de Davi, na geografia bíblica, de Belém a Jerusalém são aproximadamente 9 km mas, se fizermos um estudo cronológico veremos que Davi levou cerca de 20 anos para fazer estes 9 km, devido aos obstáculos no decorrer da sua ascensão ao trono.



Davi não enfrentou apenas um gigante literal chamado Golias, mas sim muitos gigantes espirituais, ou seja situações e pessoas que simbolizam gigantes no mundo espiritual, os quais tentaram travar a chamada de Davi ao trono.

Conosco não é diferente, há um período entre a chamada e a efetivação da mesma em nossas vidas e, neste ínterim ou neste meio tempo enfrentamos muitos gigantes que tentam barrar a nossa chamada ministerial.



Com base na vida de Davi veremos neste estudo alguns tipos de “ gigantes “ que se levantam para nos fazer parar na caminhada, mas assim como o Senhor foi com Davi Ele é conosco também para nos fazer chegar aonde Ele quer nos levar.

Como fez Davi façamos nós também, prosseguiremos em nome de Yahweh tseva’oth o Senhor dos exércitos !!!



1º Gigante - Gigante da desvalorização



Contexto: 1 Samuel 16. 1-13



Creio que nem Jessé acreditava que Davi poderia ser aquele que seria ungido por Samuel, pois apresentou os seus sete filhos, e se Samuel não tivesse perguntado se não havia mais nenhum filho, entende-se que Jessé nem teria o apresentado. 1Sm 16.10,11

Samuel por sua vez buscava alguém com as características de Saul pois, quando avistou Eliabe que era de estatura alta pensou : “certamente está perante o Senhor o seu ungido.” 1 Sm 16.6

Saul era alto e bonito; um homem impressionante. Samuel provavelmente tentava encontrar alguém que se parecesse com ele para ser o próximo rei de Israel, mas Deus o advertiu que não julgasse pela aparência .



O Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está


diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.


1 Sm 16.7



Ao decidir pelo aspecto físico, não se observa virtudes individuais que faltam nas qualidades físicas que a sociedade e até mesmo o meio cristão admira. A aparência não revela como a pessoa é na verdade ou quais são os seus verdadeiros valores.

Felizmente Deus julga pelo caráter, Ele olha para o coração não para a aparência. Só Ele pode julgar com precisão pois só Ele tem a capacidade de ver o interior do ser humano.



Observemos isso :



- o menor dos irmãos (segundo eruditos, Davi tinha aproximadamente 13 anos de idade quando foi ungido por Samuel )


- pastorzinho de ovelhas


- com cheiro de ovelha


- ruivo



O filho mais moço de qualquer família leva consigo duas distinções : é mimado e pouco instruído. É comum esperar-se pouco dele. Demonstra fatalmente características de liderança inferiores às dos outros irmãos. Jamais lidera, apenas segue, porque não existe nenhum irmão abaixo dele com quem praticar a liderança.



É assim hoje. Assim foi há três mil anos, em Belém numa família de oito rapazes. Os primeiros sete filhos de Jessé estavam perto da fazenda de seu pai. O caçula era mandado para as montanhas a apascentar o modesto rebanho de ovelhas da família



O povo quem sabe lhe via como um eterno pastorzinho de ovelhas, mas o Deus que fez o céu e a terra o via como o futuro rei ungido de Israel .



É o gigante da desvalorização que se levanta contra nós. Vivemos em época de inversão de valores, a aparência vale mais que o conteúdo, o talento vale mais do que o caráter.



É mais ou menos assim:

Há uma boa fachada, ele fala muito bem, é comunicativo . . . meu Deus ele é demais !!!



Está faltando discernimento para muitos hoje em dia, vivemos uma geração de cristãos emocionados nas igrejas, choram, gritam . . . levados por manipulações de pregadores e cantores que usam de técnicas e frases de efeito para manipular o povo, enquanto seu interior não condiz com a “super aparência”.



A comunicação eficaz está sustentada no tripé : palavra – expressão corporal – tom de voz



A divisão segundo os neurolinguistas se da assim :
7% palavra


55% expressão corporal


38 % tom de voz

CUIDADO !!! Voz bonita é uma coisa, técnica de pregação, eloquência, retórica . . . agora, UNÇÃO é outra coisa bem diferente.


A pessoa é “cheia de dons” é “fogo puro” tem “visões”, “revelações”. . . calma lá o cristão é conhecido pelos frutos e não pelos dons.






- Os dons são de Deus para o homem.


- Os frutos são do homem para Deus.



Os dons são dádivas : 1 Co 12.1-11



Quando somos enrolados por “tais” é porque falta intimidade com o Espírito Santo, falta ser espiritual !!! É isso mesmo espiritual, veja o que o apostolo Paulo escreve aos coríntios na sua primeira epístola capítulo 2 e versículo 15 : Mas o que é espiritual discerne bem tudo . . . Compreende???


Outro dizer de Paulo em Gálatas 2. 6 : “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa, quais tenham sido noutro tempo, não importa; Deus não aceita aparência do homem, esses, digo que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” ( ou acrescentaram ).


Quando é apresentado Jó observe que, primeiro vem o caráter depois o talento. Veja : Jó 1.1 diz que ele era integro e reto, temia a Deus e se desviava do mal – CARÁTER

Depois em Jó 1. 3 fala dos seus bens financeiros – TALENTO

Em Ezequiel 14. 14 Noé, Daniel e Jó são lembrados por sua justiça OU SEJA, CARÁTER.



Voltemos para o personagem focal de nosso estudo, voltemos a Davi, observe que ele era o único que estava trabalhando quando foi separado – mesmo que ninguém acredite em você não te dando valor, continue trabalhando, os olhos de Deus estão sobre você.



Enquanto nem mesmo Jessé seu pai acreditava em Davi, ele estava no anonimato matando leão e urso.

Conosco não é diferente estamos no anonimato, mas matando leão e urso, crescendo na vida espiritual, o urso é um dos animais que mais come carne é símbolo espiritual da “ CARNALIDADE “ e o leão por sua vez é o grande rei da selva, auto suficiente, é símbolo espiritual do “ EU ”.



Enquanto ninguém acredita em você, espere em Deus e vá matando a carne ( urso ) e o seu eu ( leão ) e assim como Davi, dando a honra e a glória a Deus por isso. 1 Sm 17. 37



Assim tomou Samuel o vaso de azeite, e ungiu–o no meio de seus irmãos . . . 1 Sm 16. 13






2o Gigante – Desanimo ( Eliabe )



Contexto: 1 Samuel 17. 1-37
São gigantes que estão dentro da igreja ao nosso lado, dizem-se irmãos em Cristo. Eliabe era irmão de Davi.

Quando Davi soube da afronta do incircunciso gigante filisteu chamado Golias ao exército do Deus vivo, levantou-se com iniciativa e na autoridade de quem o havia ungido, para acabar com aquela situação de afronta a Israel. Mas é nessa hora que Eliabe ( hb = Deus é pai ), levanta-se para desanimar o jovem Davi e colocar barreiras através de suas palavras. Veja:



. . . acendeu-se a sua ira contra Davi, e disse: Por que desceste aqui ? . . . Bem conheço

a tua presunção e a maldade do teu coração; desceste para ver a peleja. 1 Sm 17.28



São aqueles que só observam a situação mas não fazem nada para ajudar, são covardes e quando alguém se levanta para fazer colocam empecilhos, levantam-se contra.



Lembra-se de 1 Sm 16.13 , Davi foi ungido no ”meio de seus irmãos” , Eliabe estava lá e viu aquilo, ele sabia do futuro de seu irmão e esperou aquele momento para tentar barrar a sua chamada. São gigantes que estão ao nosso lado !!!



O que fez Davi ? O versículo 30 indica que ele não deu importância para a crítica . A crítica não pôde impedir Davi. Enquanto Eliabe e o resto do exército se esquivava, Davi conhecia a importância de uma atitude tomada, com Deus para lutar por ele não havia motivo para parar ou esperar.



O povo pode tentar desencorajar você com comentários negativos ou escárnios, mas continue a fazer o que sabe ser o certo. Ao fazer o que é correto ,agradará a Deus, cujo opinião é a mais importante.



3º Gigante – O de ser aquilo que não somos



Contexto: 1 Samuel 17.38,39



A referencia citada acima conta-nos que Saul veste à Davi com sua própria armadura, mas Davi ao tentar andar com aquela indumentária teve dificuldades e não conseguiu andar pois, não estava acostumado com aquilo. Davi teve bom senso e viu que aquela armadura não era para ele, não daria certo, iria passar vergonha. Ele não queria ser aquilo que não era !

Hoje somos tentados a não agirmos assim, mas pelo contrario tomamos sobre nossos ombros atribuições que não estão no projeto de Deus para nossas vidas. É o gigante de ser aquilo que não somos !!!



Há algo que creio, necessita ser aplicado na nossa vida hoje. O que é ? É o senso crítico !!!

Senso crítico é discernir, perceber, analisar, examinar nossas ações afim de vermos nossas limitações, defeitos, qualidades . . .

Davi usou o senso crítico não utilizando a armadura de Saul .

O importante é não sermos aquilo que queremos ser, nem tão pouco aquilo que os outros querem que sejamos mas sim, o que Deus quer que sejamos !!! Para Saul, Davi tinha que ser equipado com armadura, capacete de bronze, couraça e espada, mas a indumentária que Deus tinha planejado para Davi era: cajado, cinco pedras lisas do ribeiro, alforje e funda. Simples e básico .



Vejamos o que o senso crítico produz :



faz - nos reconhecer quem somos.


evita a soberba ( fazemos uma introspectiva ou seja uma análise de si mesmo e observamos os nossos limites e defeitos – o soberbo não tem senso crítico )


faz com que procuremos a cada dia melhorar.



Exemplos : alguém que foi chamado para cantar mas insiste em querer pregar.

alguém que foi chamado para pregar mas insiste em querer cantar.



* Obs : E ainda temos o problema de que hoje em dia parece que os vários ministérios foram resumidos nos dois citados acima. Quantas vezes já ouvi a pergunta: você canta ou prega ???



* Obs : Parece que ou você tem que ser cantor ou pregador. E o resto dos ministérios ? Tomemos cuidado com isso !!!



Deus aceita o louvor e a adoração do maior desafinado que existe, é claro que aceita mas, a nível de ser usado ministerialmente a situação muda, tem que haver a capacitação ser vocacionado para tal fim.



Quem não tem senso crítico acaba sendo rejeitado, descredibilizado, pois está fora do seu lugar no corpo.

Isso é muito sério, que possamos usar o nosso senso crítico para aplicar o nosso talento, o nosso potencial na área em que fomos chamados, isso beneficia o corpo de Cristo e individualmente a nós .



Observação: Deus pode usar quem Ele quer, da maneira como Ele quer, a hora que Ele quiser! Ele é Deus!

São as exceção de Deus !!!



Antes de passar-mos para o próximo gigante, vejamos algo mais profundo quanto a sermos aquilo que não somos. Até agora analisamos ministérios como cantor e pregador . . . Vamos ver algo quanto há autoridade Espiritual. A autoridade é individual cada um tem a sua no nome de Jesus Cristo, mas há pessoas que querem ir na autoridade Espiritual de outros. Resultado: não da certo !!!





Saul ao colocar sua própria armadura em Davi estava como que colocando a autoridade dele sobre o jovem, acredita-se que a idéia de Saul, era a de que se Davi derrotasse o gigante Golias, quem levaria a honra seria Saul pelo fato de ter Davi lutado com a armadura de Saul.



Observe que Davi ao retirar de sobre si a indumentária de Saul diz o texto : Então tomou seu ”cajado” na mão . . . 1 Sm 17.40

Cajado é símbolo de autoridade, veja que Davi a primeira coisa que faz é tomar “seu cajado“ na mão, não o de outro mas “o seu ”. Você compreende que a autoridade e individual !!!



Ainda em 2 Reis 4. 31 diz o texto que Geazi pegando o bordão de Eliseu colocou-o sobre o rosto de um menino morto afim de ressuscita-lo mas, não houve nele voz nem sentidos, nada aconteceu .

Geazi não tinha cajado ( autoridade ) o cajado era de outro – a autoridade é individual !!!



Ver também Atos dos Apóstolos 19. 13 –16



Vale frisar novamente : O importante não é sermos aquilo que queremos ser, nem tão pouco aquilo que os outros querem que sejamos mas sim, o que Deus quer que sejamos !!!





Gigante – Golias



Contexto: 1 Samuel 17.40 - 51



Este era literalmente um gigante, Golias ( hb = exílio ) natural de Gate uma das cinco principais cidades dos filisteus, era campeão dos seus exércitos, era ele da raça de gigantes chamada enaquins, sua altura era de aproximadamente 3 metros, segundo estudos é a estatura humana mais alta já mencionada na história, sua armadura pesava cerca de 54 kg , e só a ponta de sua lança quase 7 kg .



Golias quem sabe sem saber usou de psicologia, tentando agir na mente do jovem Davi que especula-se, tinha nessa época entre 16 – 18 anos de idade. Ele tentou agir na mente ao falar :



Sou por ventura algum cão para vires a mim com paus ? 1Sm 17.43



São os gigantes que agem na mente do homem e da mulher de Deus, são espíritos demoníacos que tentam travar batalhas na nossa mente .

Davi nunca havia ido a guerra mas ele tinha noções de guerra . Em 1 Sm 16.18 , Davi é chamado de homem de guerra, dentro da exegese bíblica ( exegese do grego , exegeomai = “ conduzir, extrair ” interpretar uma passagem nos próprios termos desta ) isso não deve ser interpretado em sentido demasiadamente literal, Davi era sim destro no uso das armas, não significando que ele tenha estado em qualquer batalha, apesar de ser chamado homem de guerra.

Outra prova foi a atitude de Davi em cortar a cabeça de Golias e leva-la . 1 Sm 17. 54

O segredo é que Davi pertencia à uma família guerreira, veja 1 Sm 17. 3



Esse é o nosso segredo para vencermos essa batalha espiritual contra o gigante que age na mente tentando nos amedrontar .



Nós também pertencemos a uma família guerreira !!!



Observemos isso :

João 1.12 “ Mas a todos os que o receberam, àqueles que crêem no seu nome, deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus”







Logo, se fomos feitos filhos de Deus Ele é nosso pai ( do hebraico ab e do aramaico aba = literalmente “papai ” ) É o nosso papai celestial !!!



O nosso pai celestial é conhecido como Yahweh tseva’oth = o Senhor dos exércitos !!!



2 Coríntios 10. 4 “As armas da nossa milícia não são carnais mas poderosa em Deus para a destruição das fortalezas.”



Em Efésios 6, Paulo esta dizendo para nos revestirmos de “toda a armadura de Deus”



Somos ou não somos de uma família espiritual guerreira ??? É claro que sim !!!



Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais ”resistir” no

dia mau e, havendo feito tudo fira firmes. Ef 6.13



A palavra resistir em Efésios 6.13 vem do grego, anthistemi de anti = contra e histemi = fazer resistir.

O verbo sugere oposição vigorosa, resistir bravamente, ficar cara a cara contra um adversário, sustentar sua base. Nos diz que com a autoridade e as armas espirituais que nos foram concedidas pelo nosso Pai, podemos suportar as forças do mal. Tudo isso porque somos de uma família guerreira !!!



Ainda quanto a armadura, conta-nos a história que ela era de defesa frontal, feita para proteger a frente do guerreiro. A sua retaguarda ficava desprotegida, se desse as costas era certo que seria morto.

Nessa batalha espiritual que travamos não podemos virar as costa e olharmos para traz, é sempre avante !!!





Gigante – Soberba



Contexto : 1 Samuel 18.7

Isso não ocorreu com Davi que se manteve humilde perante os elogios das mulheres, mas hoje em nossos dias existe pessoas que não podem receber um pequeno elogio que logo põem um salto alto, sobem num pedestal de orgulho e soberba e dizem :



- só “eu” é que sei pregar


- só “eu” é que sei orar


- só “eu” é que sei cantar


- se “eu” não estiver as coisas não acontecem


- EU, EU, EU, EU, EU . . .



Há uma frase que eu carrego comigo já faz algum tempo, é essa : No momento em que eu me exaltar e achar que sou alguma coisa colocando um salto alto, eu estarei assinando o meu atestado de óbito espiritual .


Salmo 12. 3 O Senhor cortará todos os lábios lisonjeiros, e a língua que fala soberbamente.



A Bíblia diz que Ele humilha o soberbo. Ele não admite a soberba , não gosta, não quer !!! Não consigo entender o porque que existe tantos que me parece nunca leram isso na Bíblia, por favor é questão de inteligência, sabedoria é questão de não sermos ignorantes ! ELE HUMILHA O SOBERBO !!!



Este gigante tem derrubado muitos homens e mulheres em nosso meio, é o gigante da soberba da exaltação. Davi permanecia humilde, mesmo quando toda a nação o elogiava.



Embora fosse bem - sucedido em quase tudo o que tentou fazer e ficou famoso por toda a terra , ele se recusou a usar o suporte popular para levar vantagem sobre o rei . Veja 1 Sm 18 . 15-18,23



Não permita que a popularidade distorça a percepção de sua própria importância . É comparativamente fácil sermos humildes quando não ocupamos uma posição de destaque, mas como reagiremos ante à honra e aos elogios ?

. . . a humildade precede a honra . Pv 15 .33



Gigante – Inveja ( Saul )

Contexto : 1 Samuel 18. 8 –30



A definição de inveja segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa é : desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem. Desejo violento de possuir o bem alheio.



Estes gigantes também estão ao nosso lado, dentro da igreja são pessoas que vivem na dimensão da carne e não do Espírito, são carnais !

Em Gálatas 5.19 –21 a inveja está relacionada entre as obras da carne que contrastam com o fruto do Espírito.



As obras da carne são conhecidas, as quais são: . . . invejas . . .



Pelo fato de o cristão falar em línguas, profetizar, ser fervoroso etc ... não quer dizer que o tal é homem espiritual. Como alguém pode denominar-se espiritual se é invejoso e ciumento ??? Observo em minha trajetória ministerial que os tais “ gigantes da inveja ,“ são os que mais querem demonstrar uma espiritualidade 100 %, são os que mais gritam, gostam dos primeiros lugares fazem as suas orações longas e cheias de “ línguas estranhas ” mas o coração é um poço de inveja.

Como pode ser ao mesmo tempo espiritual e invejoso ?

Tiago 3 . 11,12 está perguntando e respondendo : Pode a fonte jorrar do mesmo manancial água doce e água amargosa ? Meus irmãos, acaso pode uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos ? Tampouco pode uma fonte de água salgada dar água doce .



Ou é ou não é, não há meio termo. Tiago ainda deixa claro algo concernente a inveja no capítulo 3 e versículo 16 : Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda obra má.



Davi teve que enfrentar esse gigante da inveja que tomou conta de Saul ( hb = pedido ), são pessoas que se dispõem a serem usadas pelo inimigo. A versão da Bíblia de Jerusalém - Edições Paulinas, que é reconhecida como uma das versões mais próximas dos textos originais hebraico, aramaico e grego relata a passagem de 1 Samuel 18 . 9 assim : Desse dia em diante, Saul sentiu ” inveja ” de Davi . As nossas versões revista e corrigida e revista e atualizada, que são as mais usadas trazem a tradução um pouco diferente.



Este é um gigante que infelizmente se levantará em nossa jornada cristã . São pessoas que não conseguem conviver com o sucesso dos outros. Este gigante chamado inveja pode se manifestar a qualquer hora, muitas vezes por motivos fúteis. Por exemplo, os bens materiais são motivos de intensas manifestações de inveja . Há pessoas que invejam nossas roupas, computador, livros. . . até mesmo sua cadeira. Cadeira ??? É isso cadeira !!!



Podemos observar outra área em que a inveja se torna notória, essa área diz respeito à graça natural . O que é isso ? Vou explicar . Há pessoas que possuem capacidade para fazer amigos, para se expressar com facilidade, são desenvoltas. Isso é chamado de carisma pessoal.



Essa capacidade de se sobressair e de liderança infelizmente provoca inveja nos outros . O sucesso desperta a manifestação de inveja em pessoas de índole fraca e egoísta .


O meu conselho é que você selecione as pessoas a quem você vai contar os sonhos e projetos que Deus plantou em seu coração. São seus desejos, são os anseios de sua própria alma, tome cuidado.

Lembra-se de José filho de Jacó em Gênesis 37 ? Ele contou seus sonhos para os irmãos, não era os de fora mas eram “ os irmãos “ de José !!! O capitulo 37 versículos 8 e 11 dizem assim : . . . Por isso tanto mais o odiavam por causa dos seus sonhos e das suas palavras. Seus irmãos, pois, o invejavam . . .

Meu Deus o que a inveja não faz, ela é capaz de acabar com o ambiente agradável de uma família.



Vamos observar Davi tendo que enfrentar esse gigante chamado inveja que se manifestou em Saul.



Vamos analisar Saul em dois aspectos :



- Como homem benjamita ou seja, da tribo de Benjamim, hebreu, israelita ou seja, irmão de Davi por nacionalidade.

Ele não era filisteu ou de qualquer outra raça de inimigos dos israelitas, ele era hebreu ! Assim como José foi alvejado pela inveja por parte dos seus próprios irmãos, assim também foi com Davi e assim também é conosco ! Nessa analogia quero apresentar Saul como nossos próprios irmãos na casa de Deus, que não conseguem nos ver triunfarmos. São pessoas que torcem contra o hino que você canta, a mensagem que você prega, a oração que você faz . . . Parece-me que os tais nunca leram Efésios 6.12 , lá Paulo está dizendo que a batalha não é contra a carne nem contra o sangue, ou seja, não é eu contra você nem você contra mim , a luta é sim contra os principados e potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestiais .

Se é para torcermos contra alguma coisa que seja contra os demônios na batalha espiritual não contra o nosso irmão. Que cristianismo é esse?



O interessante é que a inveja não vem de fora, vem de dentro !!! As vezes daqueles que menos esperamos, daqueles que são mais íntimos .

Isso dói, machuca, você deposita confiança em determinada pessoa e quando você menos espera ela lhe crava um punhal pela suas costas .

Davi passou por isso e deixa registrado no Salmo 55 . 12-14



Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se meu adversário se elevasse

contra mim eu me esconderia dele .

Mas és tu meu companheiro, meu colega e amigo íntimo, a quem me unia uma doce intimidade e íamos juntos adorar com o povo na casa de Deus .

Versão da Bíblia de Jerusalém e Tradução da Linguagem de Hoje

Isso é forte de mais, que Deus nos livre de tais homens invejosos.



Normalmente os invejosos costumam ser caluniadores, espalham notícias sobre você que não condizem com a verdade. São faladores e mentirosos . O exemplo maior é Jesus, a Bíblia relata em Mateus 27.18 que Jesus havia sido preso pela “ inveja “ dos religiosos da época, a partir daí eles caluniam Jesus, acusando-o falsamente de blasfêmia perante seus julgamentos de caráter religioso e, de traição e subversão perante seus julgamentos de caráter civil . A inveja gera calunia e falsas acusações, em resumo : MENTIRA! Tais pessoas me parece que tiram a sua boca do lugar e a dão ao inferno e dizem: diabo pode usar a minha boca!





Você nota que um abismo gera outro abismo, com isso, de filhos de Deus passamos a ser abominação diante do Senhor . Observe Provérbios 6. 16-19 :



Há seis coisa que o Senhor odeia, sete que sua alma abomina :


Olhos altivos, língua mentirosa , mãos que derramam sangue inocente,


coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam para fazer o mal,


testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre os irmãos.



Pelo que tenho observado, os atos dos invejosos se enquadram na passagem acima. O invejoso tende a ser:



• altivo, ou seja, presunçoso e arrogante


• se apressam para fazerem o mal, ou seja :


• seu coração trama projetos iníquos, ( perversos ) dentre eles :


• a língua mentirosa e venenosa que :


• prolifera o veneno da contenda entre os irmãos


• falso testemunho que é calúnia, falam o que não é verdade


• derramam sangue inocente, a inveja causa isso, veja Gênesis 4 – Caim e Abel



Podemos afirmar categoricamente que ” um abismo chama outro abismo “ – Salmo 42.7

A Bíblia diz que o Senhor odeia e abomina tais atos. Isto é muito sério precisamos rever nossas atitudes!

Poderíamos observar um infinito número de versículos que demonstram a gravidade e o efeito da inveja, mas, creio que está bem claro ao leitor o que a inveja pode ocasionar.



Observaremos Saul agora no segundo aspecto :



– Como monarca, rei de Israel, líder da nação.



Saul ao ver as façanhas ou seja os feito heróicos de Davi passa agora a perseguir – lhe. Ele era o rei, um rei rejeitado pelo Rei dos reis, mas diante dos homens ele ainda era o rei, ele tinha o poder em suas mãos .

Após ouvir as palavras e os cânticos das mulheres no versículo 7, Saul teve medo de perder o reino para Davi, como mostra o versículo 8, e isso desencadeou o maligno sentimento de inveja conforme muito bem narra o versículo 9 na versão da Bíblia de Jerusalém o qual citamos acima.



Dentro da monarquia Saul era líder de Davi. Hoje não estamos distantes dessa realidade, há lideres em nossas igrejas que são da linhagem de Saul, são perseguidores de Davis.

São lideres que tem que ser o centro das atenções na igreja, eles é que tem que ser o melhor. É a linhagem de Saul. Quando Saul ouviu que as mulheres cantavam que ele havia ferido seus milhares mas Davi seus dez milhares, diz o verso 8 que ele se indignou e se desagradou, claro aonde já se viu isso, para Davi dez milhares e para ele só milhares, não de maneira nenhuma, era ele quem tinha que ser o melhor, a luz dele tinha que brilhar mais, esse era o seu pensamento.

Hoje há muitos lideres da linhagem de Saul que estão barrando Davis, Deus está levantando uma geração poderosa nessa última hora da igreja na face da terra mas, em contrapartida essa geração tem enfrentado dificuldades pois quando começam a ser usados nas mãos de Deus e a notícia corre, o líder se levanta para barrar o crescimento do Davizinho, a luz dele tem que brilhar mais!



Ao agirem assim demonstram uma insegurança no chamado de Deus em suas vidas pois, sentem medo de serem substituídos. Foi assim com Saul e Davi,1 Sm 18.8. Saul tentou matar Davi porque tinha inveja de sua popularidade, assim é conosco, os reis da linhagem de Saul dos dias hodiernos podem sentirem-se intimidados por seus pontos fortes e se conscientizarem de suas próprias falhas mas contudo sem tentar mudar .

Os tais são atiradores de lança !!! 1 Sm 18.11 Por que ? Para matar !



Hoje em dia não é que não há Davis é que os Sauls estão matando os Davis não deixando-os aparecer.



Os versículos 17,21,25 ( Leia em sua Bíblia ) demostram bem o método usado por Saul. É a falsa amizade, o falso agrado, as falsas palavras. Resumindo: HIPOCRISIA E FALSIDADE.

São palavra tais como :



• Você tem um grande ministério!


• Eu quero te ajudar!


• Você tem potencial!


• Eu quero ver o teu sucesso!



Blá, blá, blá, é sempre o mesmo papo mas não passa de mentira e hipocrisia. Na realidade querem é ver a pessoa caída e morta.

Essa é a linhagem de Saul, perseguidora, atiradora de lança, maquiavélica falsa e hipócrita!

Quem sabe você está agora se perguntando o que fazer nessa situação em que algum líder da linhagem de Saul esteja lhe “ jogando lanças ” ?

Poderíamos dizer que , quando alguém atirar uma lança contra você , arranque-a da parede e atire-a de volta . Quando você efetuar essa pequena façanha você provará muitas coisa, eis algumas delas: você é valente, você defende o direito, você toma posição contra o erro, você é forte, você não se deixa levar por onde queiram, você não dá lugar á injustiça . . .

Todos esse atributos combinam-se então para provar que você também é, obviamente, candidato ao trono real, o ” ungido do Senhor. “ Porém segundo a linhagem de Saul !!!

O que fazer então ? Leia em sua Bíblia o versículo 11. Se você leu deve ter observado a palavra desviou .

Não arremesse as lanças de Saul de volta nem tão pouco fabrique lanças para lançar, mas aprenda a abaixar-se rápido entendeu, desvie-se delas e finja que não as vê ainda que elas venham diretamente em sua direção, tente fingir que nada absolutamente nada aconteceu .

- Mas isso é difícil !!! Quem sabe é o que você está pensando ou verbalizando agora.

Concordo com você, é difícil mas é a maneira de Deus forjar o seu caráter real, não da linhagem de Saul, mas sim da linhagem de Davi. Saul foi um rei pedido pelo povo, mas foi Deus quem o escolheu dentre o povo, por isso é que Davi o chamava de o ungido do Senhor .

Nessa trajetória de Davi ao trono ele passou por uma escola dura que é a da submissão. Deus possui essa escola que é uma escola pequenina, são poucos os que matriculam-se e ainda é menor o número dos que se formam.

Mas porque que nessa escola de Deus são tão poucos os alunos ? É porque nessa escola você tem que sofrer muita dor, dói você ser alvo de lanças de reis invejosos e ter que ficar quieto. Davi foi aluno dessa escola e Saul foi o instrumento usado por Deus para esmigalhar Davi. Veja que ele não fugiu da escola. Mesmo depois de ser alvo da lança ele continuou debaixo da égide de Saul servindo-o. 1 Samuel 18 .11-14

A melhor resposta é tentar ajudá-las e pedir força a Deus para amá-las ( veja Mateus 5.43,44 ) como Davi sempre estimou Saul .



A medida que a inveja louca do rei Saul aumentava, crescia também o cuidado de Deus sobre Davi ( v.14 -16 ) Ele compreendia que Deus o havia permitido estar nessa escola e sendo assim prosseguia avante.

Pouco a pouco ele apreendeu um poderoso segredo. Foram três coisa que lhe impediram de ser atingido.

1º jamais atire as lanças devolta


2º fique longe da companhia daqueles que atiram lanças


3º mantenha a boca bem fechada


Desse modo as lanças jamais o atingirão ainda que lhe atravessem o coração !



Tudo isso por causa da inveja, que Deus livre você e eu leitor amado de nos contaminar-mos com esse câncer terrível chamado inveja. Bem falou o sábio Salomão em Provérbios 14.30 :





O coração tranqüilo é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos .



Esse gigante se levanta contra nossas vidas e tenta nos contaminar com o vírus da inveja também .



O objetivo de Deus em nós é que venhamos a glorificar a Deus pelo sucesso de nosso irmão e não criarmos um sentimento de inveja!!!



Como é que é você ? A vitória do seu irmão lhe deixa alegre e te faz glorificar a Deus, ou você fica bravo, beiçudo, nervoso, aflito, cara amarrada . . .



Fica aqui o aviso, em Gálatas 5.19 –21 a inveja está relacionada entre as obras da carne que contrastam com o fruto do Espírito. Paulo deixa claro no versículo 21 que os que cometem tais obras “ dentre elas a inveja “ não herdarão o reino de Deus !

Não importa quem seja, ou o que faça, não importa se da glória mais alto do que todos, se ora mais que todos e etc . . .

O céu esta fechado para os INVEJOSOS – CUIDADO !!!





Gigante – Perseguição



Davi agora correndo risco de vida foge ante a perseguição de Saul. Não bastava para Saul que Davi estivesse fora do palácio, ele o queria morto. Começa então uma perseguição desenfreada a Davi.

Esse gigante é o gigante da perseguição, são pessoas que não importa aonde você esteja, o objetivo delas é te ver caído e morto.



Esse é um momento difícil e de questionamentos internos, tais como os de Davi diante a presente situação.

Observe o que Davi diz em 1 Samuel 20.1:



Então fugiu Davi de Naiote, em Ramá, veio a Jônatas e perguntou : O que fiz eu ? Qual é o meu crime ?



Você se questiona dizendo como Davi, o que fiz eu ? porque isso? o que que eu fiz ???

A resposta é : nada, você não fez nada, é o gigante da perseguição que esta tentando te barrar !



A parte final do capítulo 20 e versículo 3 exemplifica a gravidade do problema, veja :



. . . há apenas um passo entre mim e a morte .



E ainda no capítulo 21 e versículo 12 fala-nos que Davi teve medo.

Não é diferente conosco o medo invade ou pelo menos tenta invadir a nossa alma diante das perseguições.



Todo o homem e toda a mulher que Deus chama dificilmente não passará por perseguições, ninguém gosta de ser perseguido mas é a maneira de Deus forjar o nosso caráter para o ministério o qual ele tem nos designado.

É difícil passar-mos por tal situação, não compreendemos , não aceitamos mas , é o que Deus quer e o Seu querer sempre é o melhor, o Seu caminho sempre é o melhor caminho, mesmo que no momento da perseguição nós venhamos a não notar isso e não entendermos.

Nessas horas lembre-se de que é Ele quem sabe os pensamentos que tem sobre nós, e que são pensamentos de paz e não de mal !!!



Nessas horas lembre-se das palavras de Paulo inspiradas pelo Espírito Santo em Romanos 5.3,4 :






. . . nos gloriamos nas tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança .



Ninguém melhor do que o apóstolo Paulo para falar de tribulações, leia em 2 Coríntios 11.23-28 um pouco do que Paulo passava em seu ministério, mas ainda assim ele dizia que se gloriava nas tribulações, por que as tais produziam no apóstolo entre outras coisa , “ experiência. ”



Toda a atual situação por pior que seja, desde que nós estejamos no centro da vontade de Deus, produzirá um efeito benéfico e positivo para a nossa carreira ministerial, no futuro poderemos falar com bem mais autoridade . Porque ? Por que a perseguição produziu experiência em nossa vida, glória a Deus !!!



8º Gigante – Confusão



Disse Davi : . . . até que eu saiba o que Deus há de fazer de mim .



Na nossa trajetória ministerial há momentos em que nos deparamos com mais esse gigante, o terrível gigante da confusão .

Volte um pouco atrás no nosso estudo e você verá que é uma seqüência de gigantes que nos levam a confusão. Vem o gigante da inveja, depois o gigante da perseguição. Essas duas atitude nos levam a confusão interior, não sabemos o que devemos fazer, como devemos agir . . . em fim que atitude devemos tomar.

Considero essa situação muito delicada pois, é um momento em nossa vida em que a nossa emoção está a flor da pele, fatalmente somos levados a agirmos pelo impulso e aí é que está a vitória do gigante e a derrota do homem e da mulher de Deus . Qualquer passo em falso por mínimo que seja pode nos tirar da direção traçada por Deus em nossa vida, isso é muito sério!



Veja um exemplo :



Você está sendo difamado por invejosos a algum tempo, a confusão é formada então em sua mente, você não sabe se é melhor deixar as coisas como estão, deixando Deus agir ou, se age com as próprias mãos. Você está escalado em uma certa noite para ministrar a palavra na igreja, e lá esta presente logo quem, os seus caluniadores, logo você é levado pelo impulso do momento, e então tomando a palavra passa a atacar de púlpito aqueles que estão te caluniando por inveja. Nesse momento você acaba de ser derrotado pelo gigante da confusão, que te levou a agir por impulso, te fazendo usar o púlpito da casa de Deus como arma de ataque e de desabafo. Resumindo você agiu na carne e não no Espírito!

O púlpito não é lugar de desabafo ou de ofensas particulares de irmão contra irmão, a confusão quer nos levar a agirmos dessa maneira .



Querido leitor esse é apenas um dos inúmeros exemplos que poderíamos trazer neste estudo mas, creio que já dá para entender-mos quão importante é estarmos atentos e vigilante nos momentos em que esse gigante maligno levanta-se contra nós . Lembre-se “ um passo ” , apenas um passo em falso nos tira da perfeita vontade de Deus.



Amo a palavra de Deus, a Bíblia, pois ela tem para toda as ocasiões um palavra de direcionamento.

Em 2 Timóteo 4.5 Paulo diz a Timóteo seu filho na fé : . . . sofre as aflições . . .

Para manter-se calmo quando fores atingido ou sacudido por pessoas ou circunstâncias, não reaja precipitadamente por impulso, saiba sofrer as aflições .

Você pode estar dizendo que não é fácil ser perseguido pois a perseguição gera aflição, preocupação, inquietação e, é difícil sofrer as aflições . Concordo com você, é difícil, mas não é impossível !!! Todos nós temos preocupações em todas as áreas de nossa vida mas, o conselho de Paulo em Filipenses 4.6,7 é que devemos transformar nossas preocupações em oração .



Você gostaria de se preocupara menos diante da confusão ? Ore mais !!!

Sempre que começar a se preocupar sofra a aflição, para e ore, você verá que após isso, tudo será diferente em sua vida . Deus é um Deus de certezas e não de confusões!

Davi pode aprender isso e então escrever o Salmo 25 , veja os versos 2 e 3 :


Deus meu, em ti confio; não me deixes confundido, nem deixes que triunfem sobre mim meus inimigos.

Na verdade não serão confundidos os que esperam em ti, mas confundidos serão os que procedem traiçoeiramente sem causa .



Que possamos saber que a confusão não procede de Deus, ela é mais um gigante espiritual que encontraremos em nossa trajetória ministerial, mas Deus é Deus de certezas e não há confusão quando buscamos a direção em oração. Não serão confundidos os que esperam no Senhor !!! Amém !!!





9º Gigante – Desejo de Vingança

Contexto : 1 Samuel 24 4-7



Este gigante quase consegue derrubar Davi , quando os homens que estavam com ele disseram que Saul estava nas suas mãos ele corta a orla do manto de Saul, mas logo se arrepende de ter feito aquilo.

Não foi nada demais perto da intenção dos homens que estavam com ele, pois, a intenção deles era que Davi o matasse . Não havia nele um coração vingativo.

Nos dias hodiernos é diferente, vivemos em uma sociedade vingativa que espera o momento certo para efetuar seus ataques vingativos .

Este gigante tenta tomar conta de nossos sentimentos, muitas vezes dizemos que há perdão só da boca para fora, enquanto na verdade nosso coração é um posso de rancor e nossa mente maquina projetos vingativos .

Agindo assim estaremos sendo derrotados por esse gigante. Toda a vingança pertence a Deus é Ele quem age por nós !!!

Deixo de forma resumida as referencias Bíblicas concernentes a esse tema para o estudo do leitor :

Lv 19.18 ; Dt 32.35 ; Sl 18.47 ; Pv 20.22 ; Rm 12.19





10º Gigante – Mal Agradecidos

Contexto : 1 Samuel 25



A passagem nos conta a história de Nabal ( hb = sem juízo ) homem duro e maligno em todo o seu trato, recusou assistência a Davi e a todos os seus homens, sendo que Davi sempre o ajudou quando foi necessário.

Nessa nossa trajetória ministerial vejo que, quem é realmente homem de Deus sempre está disposto a ajudar aqueles que precisão de um socorro, mas quando a situação muda de lado e é o tempo de termos que pedir um ombro amigo para nos ajudar, ai vemos que não há consideração alguma conosco e o que outrora realizamos em prol de outros fica em desconsideração. É o gigante dos mal agradecidos, ele é sócio do gigante do desejo da vingança, tenta nos levar a uma atitude vingativa, na verdade estes gigantes todos estão interligados pelas juntas malignas, afim de barrar o nosso crescimento ministerial diante de Deus e dos homens.

Davi ao ser informado da resposta negativa de Nabal preparou-se para marchar com 400 homens afim de matar não só a ele mas a todos os homens de sua casa, mas a sua fúria foi aplacada pela hospitalidade e sabedoria de Abigail ( hb = meu pai é alegria ) .

Note que um gigante leva a outro, a atitude de Nabal gerou em Davi um sentimento muito grande de vingança ao ponto de Davi não querer deixar um só homem vivo na casa de Nabal .



Não podemos brincar com os gigantes, temos todo o poder e a autoridade de Deus em nossa vida, mas, se brincarmos, os gigantes não brincaram.



Os mal agradecidos geram em nós um sentimento de vingança se não tomarmos o devido cuidado. O que fazer então? É a pergunta que fica

Primeiro, saiba que a falta de consideração é atitude normal nos nossos dias, sempre esteja preparado para que aquelas mãos que você ajudou a levantar podem não estarem dispostas a lhe ajudar no futuro.

Segundo, saiba que quando isso acontecer e você não tiver uma mão amiga na terra para lhe ajudar, o Senhor levantará do trono, se inclinará em tua direção e te tomará pela mão direita, pois certamente a sua mão não está encolhida para que não possa salvar.

Terceiro, coloque toda a sua frustração, a sua aflição ( lembra ), diante de Deus e saiba que é ele quem age por você, a vingança não é sua é Dele. O Senhor age, veja 1 Samuel 25.37,38



No capítulo cinco do segundo livro de Samuel após aproximadamente vinte anos desde a unção na casa de Jessé, Davi reina sobre todo o Israel. Dez gigantes dez vitórias em nome do Senhor dos Exércitos, creio que deve ter passado um filme na cabeça do agora oficialmente rei Davi . Foram dez vitórias difíceis mas , em todas elas ele pode ver a fidelidade do seu Senhor que também era seu Pastor . . . seu bom Pastor . . .



Assim disse o Senhor dos Exércitos ao Rei Davi :



“ Fui eu que te tirei das pastagens, onde pastoreavas as ovelhas,


para ser chefe do meu povo Israel


Eu estive contigo por onde ias e destruí todos os teus inimigos diante de ti.


Eu te darei um grande nome como o nome dos grandes da terra. ”



Procurei nesse singelo, humilde e limitado trabalho, mostrar segundo a graça e a revelação concedida a mim pelo companheiro Espírito Santo, alguns gigantes que encontraremos em nossa carreira ministerial, desde a chamada até a concretização da mesma, usando a carreira do Rei Davi como exemplo, trazendo então os fatos e acontecimentos na vida do personagem bíblico para os nossos dias pude aplicá-los as nossas vidas.

Não é um trabalho exaustivo mas sim limitado, abordamos apenas dez gigantes que Davi em nome do Senhor dos Exércitos derrotou e você também derrotará, pois nada há de impedir o que Deus tem para sua vida custe o tempo que custar você vai triunfar sobre estes gigantes, e verá com teus próprios olhos a fidelidade de Deus em sua vida – isso é profético para você, em nome de Jesus Cristo !

No amor de Cristo

Evangelista Fabiano Giacomelli

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Ministério Haverá Uma Recompensa


Fabiano Giacomelli


Conferencista

Contato – fone : 0xx 54 3451 6978 - 8119 3284 – 9149 1231 e-mail e msn : fabianogiacomelli@hotmail.com






BIBLIOGRAFIA :


• Bíblia Sagrada, Edição Contemporânea - Editora Vida

• Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – CPAD

• Bíblia Explicada – CPAD

• Bíblia de Estudo Vida – Editora Vida

• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB

• Bíblia de Jerusalém – Edições Paulinas

• Manual Bíblico de Halley – Editora Vida

• Dicionário de Estudos Bíblicos – Editora Vida

• Perfil de Três Reis – Editora Vida

• A Inveja – Editora Getsêmani

• Os Seis Julgamentos Ilegais Que Jesus Sofreu – Fabiano Giacomelli

• Arquivo de Estudos e Anotações – Fabiano Giacomelli



DEDICATÓRIA

Ao Deus que fez o céu e a terra, Jesus meu Salvador e ao companheiro Espírito Santo pela direção dada minha pessoa na elaboração deste trabalho.

Pude ver a fidelidade do Senhor .

Maria Eduarda, a mais nova integrante da família, sem dúvida fostes usada por Deus nos momentos difíceis. Lembro-me que eu chegava em casa, contemplava seu rostinho lindo e ouvia você dizer “ papa“... tudo mudava !


AGRADECIMENTOS

À toda minha família, Lisandra, Emanuelle Victória e Maria Eduarda .

Aos verdadeiros companheiros que Deus tem me dado, obrigado por vossas orações.

Como não podia ser diferente, saibam que :

Haverá uma recompensa.
Evangelista Fabiano Giacomelli

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pastor Auxiliar, Uma benção ou uma Ameaça no MINISTÉRIO do Pastor titular?

   Há dois anos que eu estou fomentando dentro do meu coração a   possibilidade de construir um texto relevante que esboçasse alguns elementos interessantes que corroboram para a reflexão acerca da arte de ser pastor auxiliar. Um dos objetivos deste modesto artigo é desconstruir a idéia asseverada por alguns, que pastor auxiliar é indicativo de problema na vida do pastor titular. Embora eu possa dizer que as minhas experiências como Pastor Auxiliar foram boas, entretanto, sinto-me compelido a registrar os meus protestos de indignação em relação às posturas adotadas por alguns pastores titulares.


Durante a minha caminhada pastoral desfrutei do prazer de auxiliar pastores titulares que merecem o meu carinho e apreço. Na Primeira igreja Batista em Valença, o Pastor Adelson Brandão Santa Cruz (Pastor Titular da Igreja supra), contribuiu notadamente para a consolidação da minha maturação ministerial. Aprendi com este ilustre e notável pastor, que os adjetivos, personalista, centralizador, ditador e opressor, não se adéquam, ao perfil pastoral que Deus arquitetou e planejou para a nossa vida ministerial. Através do caminhar com o Pastor Adelson comecei a valorizar amiúde as possíveis manifestações da multiforme Graça de Deus. A relação saudável e autêntica que construímos possibilitou a minha inserção em algumas comunidades de fé, que doravante, me convidam para ser o portador da Palavra. Enfim, apesar dos desencontros e invernos existenciais que enfrentamos juntos, a nossa amizade heroicamente não sucumbiu diante dos nossos percalços eclesiásticos administrativos, pelo contrário, “tomando um cafezinho com propósito, em sua casa”, sorrimos e celebramos juntos a tão importante “diferença” entre nós.

Em contrapartida, esta realidade apresentada e vivenciada por mim, não é desfrutada por alguns colegas de ministério. O meu desejo é ser objetivo, assaz e elucidativo acerca de algumas questões que merecem a nossa reflexão.

1-A relação entre o Pr Auxiliar e o “status quo” eclesiástico. Em algumas igrejas existem grupos que alguns se auto-denominam “donos da igreja”. Estes irmãos, movidos pelas suas idiossincrasias eclesiásticas, utilizam o “poder” de persuasão sobre o pastor titular para indiretamente ou intimamente repudiar e aniquilar as ações do pastor auxiliar. Na trajetória da “igreja” estes irmãos manipuladores se acostumaram com o “poder”, por isso, não desejam dar lugar aos “novos” e, muitas vezes, nem mesmo ao pastor auxiliar, convidado para contribuir no tocante ao crescimento da igreja. No desencadear dos acontecimentos, os “donos da igreja” sentem-se ameaçados com as idéias inovadoras do pastor auxiliar, e propositadamente articulam planos nefastos, no afã de minar, solapar e afogar os sonhos encantadores do pastor auxiliar. O ponto nevrálgico é que de maneira condescendente o pastor titular torna-se subserviente e cúmplice deste grupo dominante, e começa a perseguir o pastor auxiliar.

O poder tem se tornado instrumento do diabo para destruir relacionamentos entre o pastor titular e o pastor auxiliar. O teólogo Caio Fabio, no seu livro intitulado: Igreja Comunidade Carisma, afirma o seguinte: Os apóstolos não sucumbiram ao fascínio do poder porque estavam mais fascinados pela cruz do que pelas glórias do ministério. Tanto o pastor auxiliar como o pastor titular, precisam romper com as algemas opressoras e as garras gélidas e desumanas do poder e lutar para que a cruz de Jesus seja o ponto de atração e convergência entre ambos.

2-O Pastor Auxiliar e a Cegueira espiritual. “A VISÃO é uma importante dimensão do ministério pastoral” ( Pastor Waldemir Juerke). Liderar, neste tempo, requer muito mais que: conhecimento teológico, habilidade administrativa e domínio na arte de pregar. Diante dos desafios propostos pela sociedade pós-moderna, a “VISÃO” tornou-se elemento imprescindível para a fomentação de um ministério pastoral produtivo, equilibrado, crescente e saudável. A “VISÂO é um ingrediente essencial, que têm moldado a existência da igreja contemporânea nesses últimos tempos. George Barna (autor de O poder da visão e de transformando a visão em ação) define visão como: “Uma imagem mental precisa de um futuro desejável concedida por Deus aos seus servos escolhidos, baseada numa compreensão correta de Deus, do ego e das circunstâncias.” Quando o pastor titular não consegue abraçar e auspiciar a visão que Deus tem dado ao auxiliar, este diminuto detalhe prejudica a caminhada colegiada. Algumas vezes percebemos que a visão do pastor titular tornou-se obsoleta e escrava do saudosismo devido a falta de uma boa reciclagem, impossibilitando o crescimento da igreja. O impasse é gerado quando o pastor auxiliar tenta consolidar a sua visão dinâmica, nesse momento aflora no titular um sentimento nocivo denominado de inveja, conseqüentemente instala-se um clima de competição que culmina na fragmentação do corpo de Cristo. Helen keller afirmou: Pior do que a cegueira é enxergar, mas não ter Visão. John C. Maxwell em seu livro intitulado: As 21 irrefutáveis Leis da Liderança asseverou: Quem tem visão, alcança vitórias. A partir destas considerações, depreendemos, que se a cegueira espiritual dominar um dos pastores do colegiado, abruptamente a igreja será partida ao meio.

3- O pastor auxiliar e o karisma. Secularmente hoje, fala-se muito em carisma na perspectiva de charme. Quando alguém tem uma personalidade encantadora, diz-se que tem carisma. O político que eletriza, que apaixona, o artista que empolga, aquele que fascina, ou que excita a mente com as considerações que faz, são pessoas das quais dizemos que possuem carisma. Entretanto, carisma é um revestimento pessoal, com uma Graça especial vinda do Espírito Santo. Toda a ação da Graça energiza a personalidade humana com uma força adicional. Caio Fábio afirma: Qualquer infusão da Graça que não altere, não mexe, não energize, não adicione, não adube, não enriqueça a personalidade humana, não é absolutamente operação da Graça. Temos percebido que por causa do carisma tanto o pastor titular como o pastor auxiliar podem incorrer no erro de utilizarem o Carisma como instrumento promotor de divisão. Não podemos confundir carisma com personalismo ou personalidade auto-exaltada. Alguns colegas de ministério aproveitam Do CARISMA PARA FORMAR GRUPOS FACCIOSOS DENTRO DA COMUNIDADE DE FÉ. Segundo O pastor Josué Gonçalves não basta apenas ter carisma, tem que ter também caráter. Muitos líderes carismáticos por falta de diligência tornam-se pessoas com caráter deformado. Um pastor titular carismático que articula um plano escuso para exonerar um pastor auxiliar do ministério, revela seu caráter podre. Da mesma forma, se um pastor auxiliar carismático aproveitando de sua influência promove tempestividade ou insurreição no meio da igreja demonstra com esta atitude que o seu caráter precisa ser lapidado e moldado pelo Senhor.

Por fim, quero destacar que as ovelhas sofrem e gemem quando seus pastores estão lutando entre si. As ovelhas estão gemendo porque seus pastores estão procurando curar feridas, mas eles mesmos possuem fraturas expostas. As ovelhas estão gemendo porque os seus pastores estão dividindo o rebanho em vez de ajuntá-lo. As ovelhas estão gemendo porque os seus pastores conhecem mais a arte de tosquiar do que a de apascentar. As ovelhas estão gemendo porque os seus pastores amam a teologização, mas não praticam a devoção. As ovelhas estão gemendo porque os seus pastores não estão conciliando o que dizem com o que fazem.

De mais a mais, que nos lembremos que devemos amar uns aos outros apesar de nossas diferenças.



Com afeto, Pr Oseias Silva dos Santos.



(Pr Titular da Pimeira Igreja Batista de Teixeira de Freitas, Ba, Bacharel em Teologia, Psicanalista Clínico).

domingo, 8 de agosto de 2010

Revista Época: A nova reforma Protestante

Inspirado no cristianismo primitivo e conectado à internet, um grupo crescente de religiosos critica a corrupção neopentecostal e tenta recriar o protestantismo à brasileira.


 Rani Rosique não é apóstolo, bispo, presbítero nem pastor. É apenas um cirurgião geral de 49 anos em Ariquemes, cidade de 80 mil habitantes do interior de Rondônia. No alpendre da casa de uma amiga professora, ele se prepara para falar. Cercado por conhecidos, vizinhos e parentes da anfitriã, por 15 minutos Rosique conversa sobre o salmo primeiro (“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios”). Depois, o grupo de umas 15 pessoas ora pela última vez – como já havia orado e cantado por cerca de meia hora antes – e então parte para o tradicional chá com bolachas, regado a conversa animada e íntima.





Desde que se converteu ao cristianismo evangélico, durante uma aula de inglês em Goiânia em 1969, Rosique pratica sua fé assim, em pequenos grupos de oração, comunhão e estudo da Bíblia. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram e se multiplicaram. Hoje, são 262 espalhados por Ariquemes, reunindo cerca de 2.500 pessoas, organizadas por 11 “supervisores”, Rosique entre eles. São professores, médicos, enfermeiros, pecuaristas, nutricionistas, com uma única característica comum: são crentes mais experientes.


Apesar de jamais ter participado de uma igreja nos moldes tradicionais, Rosique é hoje uma referência entre líderes religiosos de todo o Brasil, mesmo os mais tradicionais. Recebe convites para falar sobre sua visão descomplicada de comunidade cristã, vindos de igrejas que há 20 anos não lhe responderiam um telefonema. Ele pode ser visto como um “símbolo” do período de transição que a igreja evangélica brasileira atravessa. Um tempo em que ritos, doutrinas, tradições, dogmas, jargões e hierarquias estão sob profundo processo de revisão, apontando para uma relação com o Divino muito diferente daquela divulgada nos horários pagos da TV.


Estima-se que haja cerca de 46 milhões de evangélicos no Brasil. Seu crescimento foi seis vezes maior do que a população total desde 1960, quando havia menos de 3 milhões de fiéis espalhados principalmente entre as igrejas conhecidas como históricas (batistas, luteranos, presbiterianos e metodistas). Na década de 1960, a hegemonia passou para as mãos dos pentecostais, que davam ênfase em curas e milagres nos cultos de igrejas como Assembleia de Deus, Congregação Cristã no Brasil e O Brasil Para Cristo. A grande explosão numérica evangélica deu-se na década de 1980, com o surgimento das denominações neopentecostais, como a Igreja Universal do Reino de Deus e a Renascer. Elas tiraram do pentecostalismo a rigidez de costumes e a ele adicionaram a “teologia da prosperidade” (leia o quadro abaixo). Há quem aposte que até 2020 metade dos brasileiros professará à fé evangélica.


Dentro do próprio meio, levantam-se vozes críticas a esse crescimento. Segundo elas, esse modelo de igreja, que prospera em meio a acusações de evasão de divisas, tráfico de armas e formação de quadrilha, tem sido mais influenciado pela sociedade de consumo que pelos ensinamentos da Bíblia. “O movimento evangélico está visceralmente em colapso”, afirma o pastor Ricardo Gondim, da igreja Betesda, autor de livros como Eu creio, mas tenho dúvidas: a graça de Deus e nossas frágeis certezas (Editora Ultimato). “Estamos vivendo um momento de mudança de paradigmas. Ainda não temos as respostas, mas as inquietações estão postas, talvez para ser respondidas somente no futuro.”


Nos Estados Unidos, a reinvenção da igreja evangélica está em curso há tempos. A igreja Willow Creek de Chicago trabalhava sob o mote de ser “uma igreja para quem não gosta de igreja” desde o início dos anos 1970. Em São Paulo, 20 anos depois, o pastor Ed René Kivitz adotou o lema para sua Igreja Batista, no bairro da Água Branca – e a ele adicionou o complemento “e uma igreja para pessoas de quem a igreja não costuma gostar”. Kivitz é atualmente um dos mais discutidos pensadores do movimento protestante no Brasil e um dos principais críticos da“religiosidade institucionalizada”. Durante seu pronunciamento num evento para líderes religiosos no final de 2009, Kivitz afirmou: “Esta igreja que está na mídia está morrendo pela boca, então que morra. Meu compromisso é com a multidão agonizante, e não com esta igreja evangélica brasileira.”


Essa espécie de “nova reforma protestante” não é um movimento coordenado ou orquestrado por alguma liderança central. Ela é resultado de manifestações espontâneas, que mantêm a diversidade entre as várias diferenças teológicas, culturais e denominacionais de seus ideólogos. Mas alguns pontos são comuns. O maior deles é a busca pelo papel reservado à religião cristã no mundo atual. Um desafio não muito diferente do que se impõe a bancos, escolas, sistemas políticos e todas as instituições que vieram da modernidade com a credibilidade arranhada. “As instituições estão todas sub judice”, diz o teólogo Ricardo Quadros Gouveia, professor da Universidade Mackenzie de São Paulo e pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro do Limão. “Ninguém tem dúvida de que espiritualidade é uma coisa boa ou que educação é uma coisa boa, mas as instituições que as representam estão sob suspeita.”


Uma das saídas propostas por esses pensadores é despir tanto quanto possível os ensinamentos cristãos de todo aparato institucional. Segundo eles, a igreja protestante (ao menos sua face mais espalhafatosa e conhecida) chegou ao novo milênio tão encharcada de dogmas, tradicionalismos, corrupção e misticismo quanto a Igreja Católica que Martinho Lutero tentou reformar no século XVI. “Acabamos nos perdendo no linguajar ‘evangeliquês’, no moralismo, no formalismo, e deixamos de oferecer respostas para nossa sociedade”, afirma o pastor Miguel Uchôa, da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife. “É difícil para qualquer pessoa esclarecida conviver com tanto formalismo e tão pouco conteúdo.”


Uchôa lidera a maior comunidade anglicana da América Latina. Seu trabalho é reconhecido por toda a cúpula da denominação como um dos mais dinâmicos do país. Ele é um dos grandes entusiastas do movimento inglês Fresh Expressions, cujo mote é “uma igreja mutante para um mundo mutante”. Seu trabalho é orientar grupos cristãos que se reúnem em cafés, museus, praias ou pistas de skate. De maneira genérica, esses grupos são chamados de “igreja emergente” desde o final da década de 1990. “O importante não é a forma”, afirma Uchôa. “É buscar a essência da espiritualidade cristã, que acabou diluída ao longo dos anos, porque as formas e hierarquias passaram a ser usadas para manipular pessoas. É contra isso que estamos nos levantando.”


No meio dessa busca pela essência da fé cristã, muitas das práticas e discursos que eram característica dos evangélicos começaram a ser considerados dispensáveis. Às vezes, até condenáveis. Em Campinas, no interior de São Paulo, ocorre uma das experiências mais interessantes de recriação de estruturas entre as denominações históricas. A Comunidade Presbiteriana Chácara Primavera não tem um templo. Seus frequentadores se reúnem em dois salões anexos a grandes condomínios da cidade e em casas ao longo da semana. Aboliram a entrega de dízimos e as ofertas da liturgia. Os interessados em contribuir devem procurar a secretaria e fazê-lo por depósito bancário – e esperar em casa um relatório de gastos. Os sermões são chamados, apropriadamente, de “palestras” e são ministrados com recursos multimídias por um palestrante sentado em um banquinho atrás de um MacBook. A meditação bíblica dominical é comumente ilustrada por uma crônica de Luis Fernando Verissimo ou uma música de Chico Buarque de Hollanda.


“Os seminários teológicos formam ministros para um Brasil rural em que os trabalhos são de carteira assinada, as famílias são papai, mamãe, filhinhos e os pastores são pessoas respeitadas”, diz Ricardo Agreste (foto ao lado), pastor da Comunidade e autor dos livros Igreja? Tô fora e A jornada (ambos lançados pela Editora Socep). “O risco disso é passar a vida oferecendo respostas a perguntas que ninguém mais nos faz. Há muita gente séria, claro, dizendo verdades bíblicas, mas presas a um formato ultrapassado.”


Outro ponto em comum entre esses questionadores é o rompimento declarado com a face mais visível dos protestantes brasileiros: os neopentecostais. “É lisonjeador saber que atraímos gente com formação universitária e que nos consideram ‘pensadores’”, afirma Ricardo Agreste. “O grande problema dos evangélicos brasileiros não é de inteligência, é de ética e honestidade.” Segundo ele, a velha discussão doutrinária foi substituída por outra. “Não é mais uma questão de pensar de formas diferentes a espiritualidade cristã”, diz. “Trata-se de entender que há gente usando vocabulário e elementos de prática cristã para ganhar dinheiro e manipular pessoas.”


Esse rompimento da cordialidade entre os evangélicos históricos e os neopentecostais veio a público na forma de livros e artigos. A jornalista (evangélica) Marília Camargo César publicou no final de 2008 o livro Feridos em nome de Deus (Editora Mundo Cristão), sobre fiéis decepcionados com a religião por causa de abusos de pastores. O teólogo Augustus Nicodemus Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicou O que estão fazendo com a Igreja: ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro (Mundo Cristão), retrato desolador de uma geração cindida entre o liberalismo teológico, os truques de marketing, o culto à personalidade e o esquerdismo político. Em um recente artigo, o presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas, João Flavio Martinez, definiu como “macumba para evangélico” as práticas místicas da Igreja Universal do Reino de Deus, como banho de descarrego e sabonete com extrato de arruda.


Tais críticas, até pouco tempo atrás, ficavam restritas aos bastidores teológicos e às discussões internas nas igrejas. Livros mais antigos – como Supercrentes, Evangélicos em crise, Como ser cristão sem ser religioso e O evangelho maltrapilho (todos da editora Mundo Cristão) – eram experiências isoladas, às vezes recebidos pelos fiéis como desagregadores. “Parece que a sociedade se fartou de tanto escândalo e passou a dar ouvidos a quem já levantava essas questões há tempos”, diz Mark Carpenter, diretor-geral da Mundo Cristão.


Procurado por ÉPOCA, Geraldo Tenuta, o Bispo Gê, presidente nacional da Igreja Renascer em Cristo, preferiu não entrar em discussões. “Jesus nos ensinou a não irmos contra aqueles que pregam o evangelho, a despeito de suas atitudes”, diz ele. “Desde o início, éramos acusados disto ou daquilo, primeiro porque admitíamos rock no altar, depois porque não tínhamos usos e costumes. Isso não nos preocupa. O que não é de Deus vai desaparecer, e não será por obra dos julgamentos.” A Igreja Universal do Reino de Deus – que, na terceira semana de julho, anunciou a construção de uma “réplica do Templo de Salomão” em São Paulo, com “pedras trazidas de Israel” e “maior do que a Catedral da Sé” – também foi procurada por ÉPOCA para comentar os movimentos emergentes e as críticas dirigidas à igreja. Por meio de sua assessoria, o bispo Edir Macedo enviou um e-mail com as palavras: “Sem resposta”.


O sociólogo Ricardo Mariano, autor do livro Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil (Editora Loyola), oferece uma explicação pragmática para a ruptura proposta pelo novo discurso evangélico. Ateu, ele afirma que o objetivo é a busca por uma certa elite intelectual, um público mais bem informado, universitário, mais culto que os telespectadores que enchem as igrejas populares. “Vivemos uma época em que o paciente pesquisa na internet antes de ir ao consultório e é capaz de discutir com o médico, questionar o professor”, diz. “Num ambiente assim, não tem como o pastor proibir nada. Ele joga para a consciência do fiel.”


A maior parte da movimentação crítica no meio evangélico acontece nas grandes cidades. O próprio pastor Kivitz afirma que “talvez não agisse da mesma forma se estivesse servindo alguma comunidade em um rincão do interior” e que o diálogo livre entre púlpito e auditório passa, necessariamente, por uma identificação cultural. “As pessoas não querem dogmas, elas querem honestidade”, diz ele. “As dúvidas delas são as minhas dúvidas. Minha postura é, juntos, buscarmos respostas satisfatórias a nossas inquietações.”


Por isso mesmo, Ricardo Mariano não vê comparação entre o apelo das novas igrejas protestantes e das neopentecostais. “O destino desses líderes será ‘pescar no aquário’, atraindo insatisfeitos vindos de outras igrejas, ou continuar falando para meia dúzia de pessoas”, diz ele. De acordo com o presbiteriano Ricardo Gouveia, “não há, ou não deveria haver, preocupação mercadológica” entre as igrejas históricas. “Não se trata de um produto a oferecer, que precise ocupar espaço no mercado”, diz ele. “Nossa preocupação é simplesmente anunciar o evangelho, e não tentar ‘melhorá-lo’ ou torná-lo mais interessante ou vendável.”


O advento da internet foi fundamental para pastores, seminaristas, músicos, líderes religiosos e leigos decidirem criar seus próprios sites, portais, comunidades e blogs. Um vídeo transmitido pela Igreja Universal em Portugal divulgando o Contrato da fé – um “documento”, “autenticado” pelos pastores, prometendo ao fiel a possibilidade de se “associar com Deus e ter de Deus os benefícios” – propagou-se pela rede, angariando toda sorte de comentários. Outro vídeo, em que o pregador americano Moris Cerullo, no programa do pastor Silas Malafaia, prometia uma “unção financeira dos últimos dias” em troca de quem “semear” um “compromisso” de R$ 900 também bombou na rede. Uma cópia da sentença do juiz federal Fausto De Sanctis (lembre AQUI) condenando os líderes da Renascer Estevam e Sônia Hernandes por evasão de divisas circulou no final de 2009. De Sanctis afirmava que o casal “não se lastreia na preservação de valores de ética ou correção, apesar de professarem o evangelho”. “Vergonha alheia em doses quase insuportáveis” foi o comentário mais ameno entre os internautas.


Sites como Pavablog, Veshame Gospel, Irmãos.com, Púlpito Cristão, Caiofabio.net ou Cristianismo Criativo fazem circular vídeos, palestras e sermões e debatem doutrinas e notícias com alto nível de ousadia e autocrítica. De um grupo de blogueiros paulistanos, surgiu a ideia da Marcha pela ética, um protesto que ocorre há dois anos dentro da Marcha para Jesus (evento organizado pela Renascer). Vestidos de preto, jovens carregam faixas com textos bíblicos e frases como “O $how tem que parar” e “Jesus não está aqui, ele está nas favelas”.


A maior parte desses blogueiros trafega entre assuntos tão diversos como teologia, política, televisão, cinema e música popular. O trânsito entre o “secular” e o “sagrado” é uma das características mais fortes desses novos evangélicos. “A espiritualidade cristã sempre teve a missão de resgatar a pessoa e fazê-la interagir e transformar a sociedade”, diz Ricardo Agreste. “Rompemos o ostracismo da igreja histórica tradicional, entramos em diálogo com a cultura e com os ícones e pensamento dessa cultura e estamos refletindo sobre tudo isso.”


Em São Paulo, o capelão Valter Ravara criou o Instituto Gênesis 1.28, uma organização que ministra cursos de conscientização ambiental em igrejas, escolas e centros comunitários. “É a proposta de Jesus, materializar o amor ao próximo no dia a dia”, afirma Ravara. “O homem sem Deus joga papel no chão? O cristão não deve jogar.” Ravara publicou em 2008 a Bíblia verde, com laminação biodegradável, papel de reflorestamento e encarte com textos sobre sustentabilidade.




A então ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, escreveu o prefácio da Bíblia verde. Sua candidatura à Presidência da República angariou simpatia de blogueiros e tuiteiros, mas não o apoio formal da Assembleia de Deus, denominação a que ela pertence. A separação entre política e religião pregada por Marina é vista como um marco da nova inserção social evangélica. O vereador paulistano e evangélico Carlos Bezerra Jr. afirma que o dever do político cristão é “expressar o Reino de Deus” dentro da política. “É o oposto do que fazem as bancadas evangélicas no Congresso, que existem para conseguir facilidades para sua denominação e sustentar impérios eclesiásticos”, diz ele.


O raciocínio antissectário se espalhou para a música. Nomes como Palavrantiga, Crombie, Tanlan, Eduardo Mano, Helvio Sodré e Lucas Souza se definem apenas como “música feita por cristãos”, não mais como “gospel”. Eles rompem os limites entre os mercados evangélico e pop. O antissectarismo torna os evangélicos mais sensíveis a ações sociais, das parcerias com ONGs até uma comunidade funcionando em plena Cracolândia, no centro de São Paulo. “No fundo, nossa proposta é a mesma dos reformadores”, diz o presbiteriano Ricardo Gouveia. “É perceber o cristianismo como algo feito para viver na vida cotidiana, no nosso trabalho, na nossa cidadania, no nosso comportamento ético, e não dentro das quatro paredes de um templo.”


A teologia chama de “cristocêntrico” o movimento empreendido por esses crentes que tentam tirar o cristianismo das mãos da estrutura da igreja – visão conhecida como “eclesiocêntrica” – e devolvê-lo para a imaterialidade das coisas do espírito. É uma versão brasileiramente mais modesta do que a Igreja Católica viveu nos tempos da Reforma Protestante. Desta vez, porém, dirigida para a própria igreja protestante. Depois de tantos desvios, vozes internas levantaram-se para propor uma nova forma de enxergar o mundo. E, como efeito, de ser enxergadas por ele. Nas palavras do pastor Kivitz: “Marx e Freud nos convenceram de que, se alguém tem fé, só pode ser um estúpido infantil que espera que um Papai do Céu possa lhe suprir as carências. Mas hoje gostaríamos de dizer que o cristianismo tem, sim, espaço para contribuir com a construção de uma alternativa para a civilização que está aí. Uma sociedade que todo mundo espera, não apenas aqueles que buscam uma experiência religiosa”.


Fonte: Revista Época

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

NOTICIAS DO DIA 04/08/2010

Morre Lilian Ferrão, vocalista do grupo Voz da Verdade

Lilian Paolilo Ferrão, vocalista da banda Voz da Verdade, filha da Célia, tecladista, tinha uma doença incurável


Lilian Paolilo Ferrão, vocalista da banda Voz da Verdade, filha da Célia, tecladista, tinha uma doença incurável que vai matando aos poucos, atrofia os nervos, músculos, com dores insuportáveis.


A única saída seria um transplante de fígado, que ocorreu no dia 27 de julho, no centro cirúrgico do Hospital Albert Eistein. Infelizmente, na hora em que transplantaram o fígado, ele não respondeu adequadamente e o quadro foi se agravando. Os médicos optaram por um retransplante, mas um fígado bom demorou para chegar.

Lilian deixou dois filhos: Andrey e Dhara e uma enorme saudade.

Na madrugada da quarta-feira, dia 4 de agosto, o quadro piorou e ela teve que se submeter a uma cirurgia de emergência para retirada do fígado, enquanto aguardava órgão que estava a caminho. No momento da cirurgia chegou um fígado mas a nossa querida Lilian teve uma parada cardíaca e os médicos não conseguiram reverter a situação.

Deus acolheu esta rosa para o seu jardim. Célia e seu marido Edson, juntamente com os irmãos que acompanharam de perto o caso estão sofrendo demais. Não esperávamos este fim, oramos, clamamos ao Senhor, mas Deus quis assim.

Agradecemos as orações de todos os irmãos em Cristo e pedimos, encarecidamente, que continuem orando pela Célia, Edson, irmã Isa e familiares, que eram muito apegados a Lilian.

Deus sabe todas as coisas. Muitas vezes não entendemos, mas se a Lilian não tentasse, ela ia sofrer muito, pois esta doença é degenerativa e progressiva.

Estamos consternados e em estado de choque. (Suely Moisés)




Fonte: gospelminas.com
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Pastor Manoel Ferreira da Assembléia de Deus vai pedir votos para candidata que é favorável ao CASAMENTO GAY e ao ABORTO

Manoel Ferreira faz acordo com Dilma para pedir votos a crentes

Para ser o coordenador da campanha de Dilma Rousseff junto aos evangélicos, o pastor Manoel Ferreira, presidente do Conselho Nacional de Pastores do Brasil, fez exigências que devem causar algum rebuliço entre os militantes históricos do PT. Da conversa que teve há duas semanas com Dilma, Ferreira saiu com uma promessa: se vencer a eleição, ela não tomará iniciativas que afetem temas caros aos evangélicos, como legalização do aborto, regulamentação da prostituição, retirada de símbolos religiosos de locais públicos e a união estável entre homossexuais. Dilma aceitou a proposta do pastor para que esses temas só sejam discutidos no Congresso por iniciativa dos próprios parlamentares, nunca do Executivo. Satisfeito, o pastor prometeu abrir caminho para Dilma transitar com desenvoltura entre os 25% de eleitores evangélicos.


Fonte: Creio
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