terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O evangelho do auto-engano

É com tristeza e grande pesar que afirmo que o evangelho mais consumido é o menos saudável.

Existe um evangelho que não visa promover o Reino de Deus muito menos a salvação da alma de quem pecar. Ele somente busca exaltar a si mesmo e resolver os problemas práticos desta vida temporal. Neste evangelho não há espaço para Deus e sua divindade, resta apenas um claro em aberto para ser ocupado pelo menino das entregas rápidas.

Tal evangelho é prejudicial a Igreja (Corpo de Cristo) e ao próprio Homem que dele se alimenta, pois transforma-o num ser humano frágil, incapaz trabalhar e de providenciar seu próprio sustento. Vive de mensagens calorosas e positivas!

Por diminuir o status de Deus a um simples garoto de entrega de pedidos, o qual deve atender no mais curto prazo de tempo, anula o temor e tremor, a reverência e a gratidão, o zelo e a correção.

Este evangelho, já há muito tempo perpetuado entre nós, cria cristãos nominais. Homens que buscam a benção e não o abençoador. Não anseiam e nem anelam em se aproximar do verdadeiro Deus. O que querem é identificar a linha divisória entre ser salvo e não sê-lo, para que estejam o mais próximo possível de suas vidas pré-“conversão”. Não almejam conhecê-lo, pois sabem que quanto mais conhecem mais indesculpáveis se tornam por não vivenciarem o evangelho autêntico.

Enquanto isso, o único e verdadeiro evangelho acumula poeira entre suas folhas, porque ninguém deseja ser corrigido e exposto como pecador, mesmo que seja pelo próprio Deus.



Ninguém anseia em seguir pelo caminho mais dificil, muito embora as escrituras afirmem, constantemente, que o caminho é estreito e envolve renúncia, negação, mortificação da carne e, por consequência, santificação.

Como temos dois produtos no mercado, o verdadeiro e o genérico. De uma forma bem simplificada, o primeiro envolve sofrimento, renúncia, perseguição, desgaste e as beneces serão dadas na eternidade. O segundo massageia o ego, é extremamente positivo, centrado nas necessidades consumistas humanas, dá todas as coisas em vida, mas as beneces da eternidade foram trocadas e inexistem, produto falso que acarretará numa perda eterna. Por que digo isso? Porque quem leu o evangelho e, realmente, o entendeu, sabe que quem se alimenta deste falso evangelho nunca chegou ao conhecimento da revelação de Cristo. Se não conhecê-lo? Como se decidir por ele? Como aceitá-lo? Como ter intimidade com Ele, se o que nos é passado não tem relação alguma com Ele? É o cumprimento profético da expressão encontrada em 2ª Timóteo 2.13, indo de mal a pior enganando e sendo enganados… Quem abraça este evangelho de auto-ajuda, de prosperidade, de pensamento positivo está bem longe da verdade, compraram um produto falsificado incapaz de produzir as bem-aventuranças futuras, enfim, “o barato que sai caro”;

Qual deles terá mais aceitação? O evangelho original ou o falsificado? Nem se preocupe em responder! Nossa geração já respondeu a questão com ações…

Autor: Ricardo Inacio Dondoni

Fonte: [ O Pensador ] [via Bereianos]



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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O evangelho do auto-engano

É com tristeza e grande pesar que afirmo que o evangelho mais consumido é o menos saudável.

Existe um evangelho que não visa promover o Reino de Deus muito menos a salvação da alma de quem pecar. Ele somente busca exaltar a si mesmo e resolver os problemas práticos desta vida temporal. Neste evangelho não há espaço para Deus e sua divindade, resta apenas um claro em aberto para ser ocupado pelo menino das entregas rápidas.

Tal evangelho é prejudicial a Igreja (Corpo de Cristo) e ao próprio Homem que dele se alimenta, pois transforma-o num ser humano frágil, incapaz trabalhar e de providenciar seu próprio sustento. Vive de mensagens calorosas e positivas!

Por diminuir o status de Deus a um simples garoto de entrega de pedidos, o qual deve atender no mais curto prazo de tempo, anula o temor e tremor, a reverência e a gratidão, o zelo e a correção.

Este evangelho, já há muito tempo perpetuado entre nós, cria cristãos nominais. Homens que buscam a benção e não o abençoador. Não anseiam e nem anelam em se aproximar do verdadeiro Deus. O que querem é identificar a linha divisória entre ser salvo e não sê-lo, para que estejam o mais próximo possível de suas vidas pré-“conversão”. Não almejam conhecê-lo, pois sabem que quanto mais conhecem mais indesculpáveis se tornam por não vivenciarem o evangelho autêntico.

Enquanto isso, o único e verdadeiro evangelho acumula poeira entre suas folhas, porque ninguém deseja ser corrigido e exposto como pecador, mesmo que seja pelo próprio Deus.



Ninguém anseia em seguir pelo caminho mais dificil, muito embora as escrituras afirmem, constantemente, que o caminho é estreito e envolve renúncia, negação, mortificação da carne e, por consequência, santificação.

Como temos dois produtos no mercado, o verdadeiro e o genérico. De uma forma bem simplificada, o primeiro envolve sofrimento, renúncia, perseguição, desgaste e as beneces serão dadas na eternidade. O segundo massageia o ego, é extremamente positivo, centrado nas necessidades consumistas humanas, dá todas as coisas em vida, mas as beneces da eternidade foram trocadas e inexistem, produto falso que acarretará numa perda eterna. Por que digo isso? Porque quem leu o evangelho e, realmente, o entendeu, sabe que quem se alimenta deste falso evangelho nunca chegou ao conhecimento da revelação de Cristo. Se não conhecê-lo? Como se decidir por ele? Como aceitá-lo? Como ter intimidade com Ele, se o que nos é passado não tem relação alguma com Ele? É o cumprimento profético da expressão encontrada em 2ª Timóteo 2.13, indo de mal a pior enganando e sendo enganados… Quem abraça este evangelho de auto-ajuda, de prosperidade, de pensamento positivo está bem longe da verdade, compraram um produto falsificado incapaz de produzir as bem-aventuranças futuras, enfim, “o barato que sai caro”;

Qual deles terá mais aceitação? O evangelho original ou o falsificado? Nem se preocupe em responder! Nossa geração já respondeu a questão com ações…

Autor: Ricardo Inacio Dondoni

Fonte: [ O Pensador ] [via Bereianos]



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