quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pedi a Deus

Pedi A DEUS…


Eu pedi a Deus para remover meu orgulho,
e Deus disse “NÃO”.
Ele disse que não era tarefa dele, mas que era para eu abrir mão,
Eu pedi a Deus para tornar meu irmão paraplégico em criança normal,

e Deus disse “NÃO”.


Ele disse que o Espírito é imortal e o corpo é temporário.
Eu pedi a Deus para me dar paciência,
e Deus disse “NÃO”.


Ele disse que paciência é subproduto da tribulação,
e que deveria ser conquistada.

Eu pedi a Deus para me dar felicidade,
e Deus disse “NÃO”.


Ele disse que me dá bênçãos. Felicidade depende de mim.
Eu pedi a Deus para dividir minha dor com Ele,
e Deus disse “NÃO”.
Ele disse que o sofrimento nos afasta das coisas mundanas
e nos deixa mais perto Dele.


Eu pedi a Deus para fazer o meu Espírito crescer
e Deus disse “NÃO”.
Ele disse que devo crescer por meus esforços, mas
Ele aparará minhas arestas para que eu frutifique.


Eu perguntei a Deus se Ele me amava,

Ele me disse “SIM”, agora e sempre.

Eu pedi a Deus para me ajudar a amar os outros tanto
quanto Ele me ama.

E Deus disse:

“Ah, finalmente você entendeu !”

DEUS TODO PODEROSO

Quando o sonho se desfaz,

Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças,
Deus renova.Quando é inevitável conter as lágrimas,
Deus dá alegria.


Quando não há mais amor,
Deus faz nascer.
Quando a maldição é certa,
Deus transforma em benção.
Quando parece ser o final,

Deus dá novo começo.

Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve em paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.
Quando o impossível se levanta,
Deus o torna possível.

Quando faltam as palavras,
Deus sabe o que queremos dizer.
Quando tudo parece se fechar,
Deus abre uma porta.

Quando você diz: não vou conseguir,
Deus diz: Não temas, pois estou contigo.
Quando o coração é machucado por alguém,
Deus é quem derrama o bálsamo curador.

Quando não há possibilidade, Deus faz milagre.
Quando só há morte, Deus nos faz persistir.
Quando a noite parece não ter fim,
Deus faz nascer o amanhecer.

Quando caímos num profundo abismo,

Deus estende sua mão e nos tira de lá.
Quando tudo é dor, Deus a dá o refrigério.
Quando o calor da provação é grande,
Deus dá a sombra de sua presença.


Quando o inverno parece infinito,
Deus traz o verão.
Quando não existe mais fé, Deus diz: Acredita!

Quando estamos a um passo do inferno,
Deus dá a direção do céu.
Quando não temos nada,
Deus nos dá tudo.
Quando alguém diz não somos nada,
Deus nos diz que somos mais do que vencedores.

Quando se torna difícil caminhar, Deus nos carrega no colo.

Geração DDD

Estamos vivendo no meio da geração mais egoísta, individualista e gananciosa que o cristianismo já produziu ao longo de sua história. Infelizmente, hoje há um inimaginável apego ao sucesso terreno como fruto da verdadeira fé. E este sucesso, além de terreno é mundano, pois pouco importa os meios, o que interessa são os resultados. Há um pragmatismo que impera no meio cristão e faz com que só se entenda fé através de vida próspera, saúde inabalável e repreensão de demônios. É a geração DDD que nada tem a ver com “Discagem Direta à Distância”, mas com o trinômio “Demônios, Dinheiro e Doença” que norteiam boa parte dos nossos cultos.

Boa parte das experiências religiosas visa a cartase do espetaculoso nas expulsões de demônios, alguns pregadores chegam mesmo a convidar pessoas supostamente endemoniadas para serem “entrevistadas” antes de terem o suposto espírito maligno expulso. Outras vertentes fincam suas bandeiras na cura física, em alguns locais vemos aglomerações de pessoas tentando tocar no líder a fim de poder receber cura. Tais ministérios fazem da cura de doenças o seu argumento de salvação e veracidade, seu selo de autenticidade. Outros, ainda, centram fogo no dinheiro, na prosperidade financeira como pedra angular da fé. Recentemente, foi exibida a casa de um desses líderes com mimos de fazer corar de indignação, pela ostentação, muitos milionários que buscam vida discreta e sem esnobismos.

Este é o mundo onde eu e você estamos inseridos. Um mundo de sentimentos superficiais, de adoração que pouco tem a ver com transformação de vida, de amor interesseiro nas bênçãos e nos supostos direitos adquiridos. Uma geração preguiçosa que detesta EBD e só se mobiliza quando há cultos festivos; que tem ojeriza aos cultos de oração, mas que não perde um “louvorzão”; que se entedia com as pregações que não sejam repletas de palavras de ordem, garantias de vitória e gritos de guerra.

O resultado disso tudo é que, apesar de já sermos mais de quinze por cento da população do país, a triste verdade é que fazemos muito pouca diferença. Para nossa geração o que importa é o eu. O nosso ego satisfeito é o que resume a nossa fé. Se eu estou bem financeiramente, se minha família não encontra problemas de relacionamento ou de vícios, se a saúde dos meus está boa. Pouco importa as necessidades dos outros. Posso quando muito orar, se lembrar, entre um pedido e outro que faço para meus próprios interesses.

Esta é a geração DDD. Este é o cristianismo atual. Mas você não precisa estar incluso nele. A Palavra do Senhor nos fala de um homem chamado Elias que um dia, vendo a corrupção da sua geração, pediu a morte como alívio. Mas o Senhor o lembrou que ainda havia um remanescente fiel que não havia dobrado seus joelhos ante a Baal.

Sempre houve um remanescente fiel, sempre haverá. E agora, neste momento há uma geração de verdadeiros adoradores que não necessitam da benção para crer, que não buscam barganhas com Deus para servi-Lo, que têm na presença Dele o motivo de sua fé. Uma geração de homens e mulheres que experimentaram o arrependimento e andam em santidade, não por medo, não por interesse, mas unicamente por um coração transformado que simplesmente não sente prazer em obras mortas.

A esta geração de Cristo, que nunca será vencida e que avança contra todo o tipo de opressão maligna e liberta os cativos arrebentando as portas do inferno. A esta geração cabe a missão de se posicionar com mansidão e amor para proclamar o verdadeiro evangelho que não se baseia na prosperidade, nem na cura, nem nas intermináveis campanhas de exorcismos, nem em festividades vazias, mas na presença do Senhor Jesus, na graça, no arrependimento e na cruz.



Que o Senhor lhe capacite a participar desta doce revolução.



Pr. Denilson Torres

domingo, 6 de junho de 2010

O evangelho da ganância

Alguns cristãos na atualidade, em especial aqueles alcançados pela pregação de tele e Radio-evangelistas famosos e também aqueles influenciados por publicações de conteúdo “pseudamente cristão”, têm achado que prosperidade material é característica obrigatória do crente. Acreditam que a riqueza está inclusa no pacote de bênçãos celestiais, prometido por pregadores irresponsáveis que parecem não conhecer a Bíblia e a razão da pobreza no mundo. Demonstram, ainda, uma grande dificuldade em enxergar os abusos que são cometidos neste país por governantes corruptos os quais corroboram com o aumento cada vez maior da péssima distribuição de renda. Parece que o evangelho tem se resumido a isso: fazer com que pessoas fiquem “ricas”.




Muitos têm sido vítimas de afirmações eloqüentes de alguns pregadores que se exibem com imagem de ricos, donos de lindas casas e carrões de último tipo. Suas afirmações têm produzido uma categoria de cristão instável e de mentalidade doentia. Tais ensinamentos têm formado pessoas suscetíveis ao ataque de seitas e heresias, além de cidadãos alienados e totalmente alheios aos problemas sociais que de fato precisam ser denunciados por desestruturarem e marginalizarem uma imensa maioria da população brasileira. Nosso país precisa de cura espiritual, moral, política, social e ética. Nossos púlpitos devem apresentar o Jesus que cura o homem em sua totalidade e que dá a ele senso de justiça, estimulando-o à promoção da paz.



É preciso apresentar o evangelho que abriga, que veste e também mata a fome; que inclui, que conscientiza a humanidade. Precisamos de um evangelho profético e transformador, que restaura caráter e que luta por dignidade. Chega de pregações que despertam a ganância, que transformam as pessoas em pidonas e interesseiras, em pessoas que compram bênçãos muitas vezes pagas com cartões de crédito e débito além de cheques pré-datados. Desejo que nossos púlpitos despertem em nós uma mente que não se conforma com este mundo, mas que estimula a renovação das mentes pela ação do Espírito Santo. Deixo-vos para reflexão: Romanos 12:2



César Brazil é bispo, Presidente da Comunidade Cristã internacional Lugar de Vida. Missionário, escritor e palestrante. Diretor do CIEAB- Regional Zona Leste/Cidade Tiradentes , Diretor de Comunicação Social do IAAD. Em missões, já viajou diversos países do Oeste da África e também da Europa. Lecionou sobre Serviço Social na Fatap (Faculdade Teológica Adventista da Promessa).



Fonte: www.cieab.com.br

O Jovem e a Igreja

O Jovem e a Igreja


Este texto aponta um pouco do ‘ser jovem’, suas características, numa visão de desenvolvimento constante. Fala também da importância da instituição igreja neste momento de vida e sua influência positiva e marcante refletida no amanhã do jovem.
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Ao pensarmos na palavra jovem, muitas são as características que nos vem à cabeça. Podemos falar em curiosidade, energia, humor inconstante, a certeza de um futuro longo pela frente, ou mesmo uma busca de independência e certa dose de onipotência. Na verdade é o sentir intensamente, mas principalmente o experienciar, o experimentar sensações, situações, relações, emoções. Porém não mais com aquela pureza e desprendimento da infância; agora com mais complicações, responsabilidades, deveres e até mesmo certa preocupação com o futuro – incerto.

É uma fase da vida em que é necessário apoio, pois esse ‘jovem’ muitas vezes está saindo da adolescência ou vivendo esse período, e num mundo tão repleto de informações e determinações comportamentais, que nem sempre são positivas, é preciso haver um ambiente adequado em que se possa estar e compartilhar.

O jovem hoje busca algo mais que o possa tornar um adulto saudável emocional, física e espiritualmente. Pensando nesse crescimento pessoal, é possível destacar alguns núcleos de aquisição de conhecimento e comportamento como a escola, o trabalho, a família, a igreja etc...

A igreja é sem dúvida um núcleo diferenciado, podendo ter sentidos variados para cada indivíduo. Pode ser vista como local de encontros, uma espécie de clube social, um lugar para ir e sentir-se melhor sem tantas culpas, ou ainda um local para exibir e usar habilidades por auto-satisfação.

Em meio a estas possibilidades e tantas outras há, porém um significado primordial e genuíno. É na igreja, a casa de Deus, que o jovem vai buscar forças para vencer o mundo, busca a Palavra Sagrada para se enriquecer da graça e paz do Senhor. Encontra ali amigos leais com os quais pode dividir seus momentos bons e ruins, assim como o conforto e o consolo que só Cristo dá.

Num mundo tão difícil de lidar, com tantas perdas, a igreja de fato vem ocupar um espaço importante no contexto social. É pena ver tantas igrejas transformadas em clubes e recantos de bate papo, necessários para o desenvolvimento de qualquer indivíduo, mas pouco suficientes no sentido de oferecer suporte a esses jovens, perdendo desta maneira sua real função.

A partir de todos estes aspectos, percebemos então que o jovem freqüentador de igreja pode ser uma rica fonte de transformações positivas neste mundo de caos.

Vivendo em comunidade, dividindo dificuldades, fazendo amizades sinceras e recebendo o mais essencial alimento, o espiritual, certamente é possível ver não apenas um jovem como também um adulto mais feliz. Pois quando o desenrolar da juventude acontece na igreja a conseqüência é um adulto mais seguro, maduro e pleno, capaz de adaptar-se melhor as dificuldades e perdas da vida. E isso no mundo em que vivemos conta muito.

Márcia Dittz Sousa Lima
Fonte: Torre Forte

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pedi a Deus

Pedi A DEUS…


Eu pedi a Deus para remover meu orgulho,
e Deus disse “NÃO”.
Ele disse que não era tarefa dele, mas que era para eu abrir mão,
Eu pedi a Deus para tornar meu irmão paraplégico em criança normal,

e Deus disse “NÃO”.


Ele disse que o Espírito é imortal e o corpo é temporário.
Eu pedi a Deus para me dar paciência,
e Deus disse “NÃO”.


Ele disse que paciência é subproduto da tribulação,
e que deveria ser conquistada.

Eu pedi a Deus para me dar felicidade,
e Deus disse “NÃO”.


Ele disse que me dá bênçãos. Felicidade depende de mim.
Eu pedi a Deus para dividir minha dor com Ele,
e Deus disse “NÃO”.
Ele disse que o sofrimento nos afasta das coisas mundanas
e nos deixa mais perto Dele.


Eu pedi a Deus para fazer o meu Espírito crescer
e Deus disse “NÃO”.
Ele disse que devo crescer por meus esforços, mas
Ele aparará minhas arestas para que eu frutifique.


Eu perguntei a Deus se Ele me amava,

Ele me disse “SIM”, agora e sempre.

Eu pedi a Deus para me ajudar a amar os outros tanto
quanto Ele me ama.

E Deus disse:

“Ah, finalmente você entendeu !”

DEUS TODO PODEROSO

Quando o sonho se desfaz,

Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças,
Deus renova.Quando é inevitável conter as lágrimas,
Deus dá alegria.


Quando não há mais amor,
Deus faz nascer.
Quando a maldição é certa,
Deus transforma em benção.
Quando parece ser o final,

Deus dá novo começo.

Quando a aflição quer persistir,
Deus nos envolve em paz.
Quando a doença assola,
Deus é quem cura.
Quando o impossível se levanta,
Deus o torna possível.

Quando faltam as palavras,
Deus sabe o que queremos dizer.
Quando tudo parece se fechar,
Deus abre uma porta.

Quando você diz: não vou conseguir,
Deus diz: Não temas, pois estou contigo.
Quando o coração é machucado por alguém,
Deus é quem derrama o bálsamo curador.

Quando não há possibilidade, Deus faz milagre.
Quando só há morte, Deus nos faz persistir.
Quando a noite parece não ter fim,
Deus faz nascer o amanhecer.

Quando caímos num profundo abismo,

Deus estende sua mão e nos tira de lá.
Quando tudo é dor, Deus a dá o refrigério.
Quando o calor da provação é grande,
Deus dá a sombra de sua presença.


Quando o inverno parece infinito,
Deus traz o verão.
Quando não existe mais fé, Deus diz: Acredita!

Quando estamos a um passo do inferno,
Deus dá a direção do céu.
Quando não temos nada,
Deus nos dá tudo.
Quando alguém diz não somos nada,
Deus nos diz que somos mais do que vencedores.

Quando se torna difícil caminhar, Deus nos carrega no colo.

Geração DDD

Estamos vivendo no meio da geração mais egoísta, individualista e gananciosa que o cristianismo já produziu ao longo de sua história. Infelizmente, hoje há um inimaginável apego ao sucesso terreno como fruto da verdadeira fé. E este sucesso, além de terreno é mundano, pois pouco importa os meios, o que interessa são os resultados. Há um pragmatismo que impera no meio cristão e faz com que só se entenda fé através de vida próspera, saúde inabalável e repreensão de demônios. É a geração DDD que nada tem a ver com “Discagem Direta à Distância”, mas com o trinômio “Demônios, Dinheiro e Doença” que norteiam boa parte dos nossos cultos.

Boa parte das experiências religiosas visa a cartase do espetaculoso nas expulsões de demônios, alguns pregadores chegam mesmo a convidar pessoas supostamente endemoniadas para serem “entrevistadas” antes de terem o suposto espírito maligno expulso. Outras vertentes fincam suas bandeiras na cura física, em alguns locais vemos aglomerações de pessoas tentando tocar no líder a fim de poder receber cura. Tais ministérios fazem da cura de doenças o seu argumento de salvação e veracidade, seu selo de autenticidade. Outros, ainda, centram fogo no dinheiro, na prosperidade financeira como pedra angular da fé. Recentemente, foi exibida a casa de um desses líderes com mimos de fazer corar de indignação, pela ostentação, muitos milionários que buscam vida discreta e sem esnobismos.

Este é o mundo onde eu e você estamos inseridos. Um mundo de sentimentos superficiais, de adoração que pouco tem a ver com transformação de vida, de amor interesseiro nas bênçãos e nos supostos direitos adquiridos. Uma geração preguiçosa que detesta EBD e só se mobiliza quando há cultos festivos; que tem ojeriza aos cultos de oração, mas que não perde um “louvorzão”; que se entedia com as pregações que não sejam repletas de palavras de ordem, garantias de vitória e gritos de guerra.

O resultado disso tudo é que, apesar de já sermos mais de quinze por cento da população do país, a triste verdade é que fazemos muito pouca diferença. Para nossa geração o que importa é o eu. O nosso ego satisfeito é o que resume a nossa fé. Se eu estou bem financeiramente, se minha família não encontra problemas de relacionamento ou de vícios, se a saúde dos meus está boa. Pouco importa as necessidades dos outros. Posso quando muito orar, se lembrar, entre um pedido e outro que faço para meus próprios interesses.

Esta é a geração DDD. Este é o cristianismo atual. Mas você não precisa estar incluso nele. A Palavra do Senhor nos fala de um homem chamado Elias que um dia, vendo a corrupção da sua geração, pediu a morte como alívio. Mas o Senhor o lembrou que ainda havia um remanescente fiel que não havia dobrado seus joelhos ante a Baal.

Sempre houve um remanescente fiel, sempre haverá. E agora, neste momento há uma geração de verdadeiros adoradores que não necessitam da benção para crer, que não buscam barganhas com Deus para servi-Lo, que têm na presença Dele o motivo de sua fé. Uma geração de homens e mulheres que experimentaram o arrependimento e andam em santidade, não por medo, não por interesse, mas unicamente por um coração transformado que simplesmente não sente prazer em obras mortas.

A esta geração de Cristo, que nunca será vencida e que avança contra todo o tipo de opressão maligna e liberta os cativos arrebentando as portas do inferno. A esta geração cabe a missão de se posicionar com mansidão e amor para proclamar o verdadeiro evangelho que não se baseia na prosperidade, nem na cura, nem nas intermináveis campanhas de exorcismos, nem em festividades vazias, mas na presença do Senhor Jesus, na graça, no arrependimento e na cruz.



Que o Senhor lhe capacite a participar desta doce revolução.



Pr. Denilson Torres

domingo, 6 de junho de 2010

O evangelho da ganância

Alguns cristãos na atualidade, em especial aqueles alcançados pela pregação de tele e Radio-evangelistas famosos e também aqueles influenciados por publicações de conteúdo “pseudamente cristão”, têm achado que prosperidade material é característica obrigatória do crente. Acreditam que a riqueza está inclusa no pacote de bênçãos celestiais, prometido por pregadores irresponsáveis que parecem não conhecer a Bíblia e a razão da pobreza no mundo. Demonstram, ainda, uma grande dificuldade em enxergar os abusos que são cometidos neste país por governantes corruptos os quais corroboram com o aumento cada vez maior da péssima distribuição de renda. Parece que o evangelho tem se resumido a isso: fazer com que pessoas fiquem “ricas”.




Muitos têm sido vítimas de afirmações eloqüentes de alguns pregadores que se exibem com imagem de ricos, donos de lindas casas e carrões de último tipo. Suas afirmações têm produzido uma categoria de cristão instável e de mentalidade doentia. Tais ensinamentos têm formado pessoas suscetíveis ao ataque de seitas e heresias, além de cidadãos alienados e totalmente alheios aos problemas sociais que de fato precisam ser denunciados por desestruturarem e marginalizarem uma imensa maioria da população brasileira. Nosso país precisa de cura espiritual, moral, política, social e ética. Nossos púlpitos devem apresentar o Jesus que cura o homem em sua totalidade e que dá a ele senso de justiça, estimulando-o à promoção da paz.



É preciso apresentar o evangelho que abriga, que veste e também mata a fome; que inclui, que conscientiza a humanidade. Precisamos de um evangelho profético e transformador, que restaura caráter e que luta por dignidade. Chega de pregações que despertam a ganância, que transformam as pessoas em pidonas e interesseiras, em pessoas que compram bênçãos muitas vezes pagas com cartões de crédito e débito além de cheques pré-datados. Desejo que nossos púlpitos despertem em nós uma mente que não se conforma com este mundo, mas que estimula a renovação das mentes pela ação do Espírito Santo. Deixo-vos para reflexão: Romanos 12:2



César Brazil é bispo, Presidente da Comunidade Cristã internacional Lugar de Vida. Missionário, escritor e palestrante. Diretor do CIEAB- Regional Zona Leste/Cidade Tiradentes , Diretor de Comunicação Social do IAAD. Em missões, já viajou diversos países do Oeste da África e também da Europa. Lecionou sobre Serviço Social na Fatap (Faculdade Teológica Adventista da Promessa).



Fonte: www.cieab.com.br

O Jovem e a Igreja

O Jovem e a Igreja


Este texto aponta um pouco do ‘ser jovem’, suas características, numa visão de desenvolvimento constante. Fala também da importância da instituição igreja neste momento de vida e sua influência positiva e marcante refletida no amanhã do jovem.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ao pensarmos na palavra jovem, muitas são as características que nos vem à cabeça. Podemos falar em curiosidade, energia, humor inconstante, a certeza de um futuro longo pela frente, ou mesmo uma busca de independência e certa dose de onipotência. Na verdade é o sentir intensamente, mas principalmente o experienciar, o experimentar sensações, situações, relações, emoções. Porém não mais com aquela pureza e desprendimento da infância; agora com mais complicações, responsabilidades, deveres e até mesmo certa preocupação com o futuro – incerto.

É uma fase da vida em que é necessário apoio, pois esse ‘jovem’ muitas vezes está saindo da adolescência ou vivendo esse período, e num mundo tão repleto de informações e determinações comportamentais, que nem sempre são positivas, é preciso haver um ambiente adequado em que se possa estar e compartilhar.

O jovem hoje busca algo mais que o possa tornar um adulto saudável emocional, física e espiritualmente. Pensando nesse crescimento pessoal, é possível destacar alguns núcleos de aquisição de conhecimento e comportamento como a escola, o trabalho, a família, a igreja etc...

A igreja é sem dúvida um núcleo diferenciado, podendo ter sentidos variados para cada indivíduo. Pode ser vista como local de encontros, uma espécie de clube social, um lugar para ir e sentir-se melhor sem tantas culpas, ou ainda um local para exibir e usar habilidades por auto-satisfação.

Em meio a estas possibilidades e tantas outras há, porém um significado primordial e genuíno. É na igreja, a casa de Deus, que o jovem vai buscar forças para vencer o mundo, busca a Palavra Sagrada para se enriquecer da graça e paz do Senhor. Encontra ali amigos leais com os quais pode dividir seus momentos bons e ruins, assim como o conforto e o consolo que só Cristo dá.

Num mundo tão difícil de lidar, com tantas perdas, a igreja de fato vem ocupar um espaço importante no contexto social. É pena ver tantas igrejas transformadas em clubes e recantos de bate papo, necessários para o desenvolvimento de qualquer indivíduo, mas pouco suficientes no sentido de oferecer suporte a esses jovens, perdendo desta maneira sua real função.

A partir de todos estes aspectos, percebemos então que o jovem freqüentador de igreja pode ser uma rica fonte de transformações positivas neste mundo de caos.

Vivendo em comunidade, dividindo dificuldades, fazendo amizades sinceras e recebendo o mais essencial alimento, o espiritual, certamente é possível ver não apenas um jovem como também um adulto mais feliz. Pois quando o desenrolar da juventude acontece na igreja a conseqüência é um adulto mais seguro, maduro e pleno, capaz de adaptar-se melhor as dificuldades e perdas da vida. E isso no mundo em que vivemos conta muito.

Márcia Dittz Sousa Lima
Fonte: Torre Forte