domingo, 5 de dezembro de 2010

DOKIMOS “APROVADO POR DEUS”

DOKIMOS “APROVADO POR DEUS”

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
2Tm 2.15

Esta narrativa bíblica por si só já nos traz uma orientação excelente acerca da grande responsabilidade que pesa sobre os ombros dos que são chamados ao santo ministério. Quero porem dar enfoque no termo “APROVADO” que Paulo usa nas usa orientação pastoral ao obreiro Timóteo, que nesta época pastoreava a igreja que estava em Éfeso. Timóteo era um jovem obreiro, filho na fé do velho Apostolo. Em sua orientação Paulo declara que gostaria que o jovem obreiro fosse apresentado diante de Deus aprovado, obreiro que não tem do que se envergonhar. Quando empregado o termo aprovado, Paulo se referia ao grego DOKIMOS, ao usar este termo o apóstolo propunha uma metáfora referindo-se a uma classe de pessoas que tinham uma atribuição distinta nos dias de Paulo.
É notório que a corrupção sempre esteve presente na história da humanidade desde a queda do homem no jardim do Éden, nos dias de Paulo não era diferente. Os valores monetários como conhecemos de um período para cá com cédulas de papel não existiam naquela época, o que existia eram moedas rústicas semi arredondadas com uma espessura bastante grossa a exemplo de nossas moedas de cinqüenta centavos, porem, mais grosas.
Alguns corruptos e falsificadores daqueles dias através de ferramentas especificas começaram a cortar as moedas pela sua espessura e de uma, faziam pelo menos duas a três moedas e as comercializavam nas cidades, houve uma grande proliferação destes “valores” falsificados em toda as partes daquele contexto.
Não obstante a isso, se alguns se enveredam pelo caminho da corrupção, sempre existem os homens de valor, de princípios inegociáveis, homens de caráter, homens que não tem do que se envergonhar. Estes tais reuniram-se e dentre eles alguns que trabalhavam no cambio monetário e criaram meios de conferir se a moeda era realmente verdadeira ou se havia sido alvo da ação dos falsificadores, eles recolhiam do mercado essas moedas e com isso coibiam a pratica corrupta da época, estes homens eram conhecidos como os DOKIMOS, que transliterado para a língua portuguesa quer dizer APROVADOS, ou seja homens que aprovam as moedas originais, e eram aprovados na sua conduta exemplar, homens que não tinham do que se envergonhar.
Paulo então se utiliza dessa verdade de sua época e faz uma aplicação pessoal sobre o ministério de Timóteo no que tange a forma que o mesmo deveria portar-se perante Deus, a Igreja e a sociedade.
Em outras palavras Paulo estava dizendo: “Timóteo, seja um dokimos de Deus nesta terra, não aceite um evangelho adulterado, cortado, falsificado...”
Que verdade extraordinária que o velho apóstolo ensina a seu obreiro, verdade esta que transcende os limites do contexto de Éfeso e chega com força aos dias hodiernos. Em dias de verdades relativas, precisamos de valores absolutos, e que valor tão nobre é sermos dokimos em nossos dias, homens e mulheres que defendam a verdade, a originalidade do evangelho, por que assim como os falsificadores dos valores monetários dos dias de Paulo e Timóteo estavam proliferando moedas adulteradas, há alguns entre nós que estão falsificando o valor do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo propondo um evangelho de facilidades, de inovações, de misticismo, que carregam o nome de homens, evangelho que troca princípios por conveniências, evangelho que justifica os meios pelos fins, meios estes que vão de encontro com a postura de um que outrora fora chamado para ser servo, despenseiro do Senhor.
O evangelho adulterado é aquele em que se presa mais a arte do tosquiar do que a do apascentar, a tosquia é necessária, mas não em detrimento do apascentar.
Poderia discorrer sobre inúmeros pontos de um evangelho adulterado, porém paro por aqui dizendo que, o mesmo apostolo adverte que se alguém, mesmo que fora um anjo anuncie outro evangelho que não seja o original, seja considerado anátema, maldito, inaceitável, e para isso precisamos de dokmos em nossos dias, aprovados, leais, fiéis a Deus e a uma postura irrepreensível, ainda que os dias em que vivemos pareça que não há mais solução, lembre que Deus nunca fica sem um representante, Ele sempre tem os que não se dobram e que lutam contra o sistema corrupto que opera, você pode ser um deles.

Evangelista Fabiano Giacomelli
Assembleia de Deus
Setembro 2010

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domingo, 5 de dezembro de 2010

DOKIMOS “APROVADO POR DEUS”

DOKIMOS “APROVADO POR DEUS”

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
2Tm 2.15

Esta narrativa bíblica por si só já nos traz uma orientação excelente acerca da grande responsabilidade que pesa sobre os ombros dos que são chamados ao santo ministério. Quero porem dar enfoque no termo “APROVADO” que Paulo usa nas usa orientação pastoral ao obreiro Timóteo, que nesta época pastoreava a igreja que estava em Éfeso. Timóteo era um jovem obreiro, filho na fé do velho Apostolo. Em sua orientação Paulo declara que gostaria que o jovem obreiro fosse apresentado diante de Deus aprovado, obreiro que não tem do que se envergonhar. Quando empregado o termo aprovado, Paulo se referia ao grego DOKIMOS, ao usar este termo o apóstolo propunha uma metáfora referindo-se a uma classe de pessoas que tinham uma atribuição distinta nos dias de Paulo.
É notório que a corrupção sempre esteve presente na história da humanidade desde a queda do homem no jardim do Éden, nos dias de Paulo não era diferente. Os valores monetários como conhecemos de um período para cá com cédulas de papel não existiam naquela época, o que existia eram moedas rústicas semi arredondadas com uma espessura bastante grossa a exemplo de nossas moedas de cinqüenta centavos, porem, mais grosas.
Alguns corruptos e falsificadores daqueles dias através de ferramentas especificas começaram a cortar as moedas pela sua espessura e de uma, faziam pelo menos duas a três moedas e as comercializavam nas cidades, houve uma grande proliferação destes “valores” falsificados em toda as partes daquele contexto.
Não obstante a isso, se alguns se enveredam pelo caminho da corrupção, sempre existem os homens de valor, de princípios inegociáveis, homens de caráter, homens que não tem do que se envergonhar. Estes tais reuniram-se e dentre eles alguns que trabalhavam no cambio monetário e criaram meios de conferir se a moeda era realmente verdadeira ou se havia sido alvo da ação dos falsificadores, eles recolhiam do mercado essas moedas e com isso coibiam a pratica corrupta da época, estes homens eram conhecidos como os DOKIMOS, que transliterado para a língua portuguesa quer dizer APROVADOS, ou seja homens que aprovam as moedas originais, e eram aprovados na sua conduta exemplar, homens que não tinham do que se envergonhar.
Paulo então se utiliza dessa verdade de sua época e faz uma aplicação pessoal sobre o ministério de Timóteo no que tange a forma que o mesmo deveria portar-se perante Deus, a Igreja e a sociedade.
Em outras palavras Paulo estava dizendo: “Timóteo, seja um dokimos de Deus nesta terra, não aceite um evangelho adulterado, cortado, falsificado...”
Que verdade extraordinária que o velho apóstolo ensina a seu obreiro, verdade esta que transcende os limites do contexto de Éfeso e chega com força aos dias hodiernos. Em dias de verdades relativas, precisamos de valores absolutos, e que valor tão nobre é sermos dokimos em nossos dias, homens e mulheres que defendam a verdade, a originalidade do evangelho, por que assim como os falsificadores dos valores monetários dos dias de Paulo e Timóteo estavam proliferando moedas adulteradas, há alguns entre nós que estão falsificando o valor do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo propondo um evangelho de facilidades, de inovações, de misticismo, que carregam o nome de homens, evangelho que troca princípios por conveniências, evangelho que justifica os meios pelos fins, meios estes que vão de encontro com a postura de um que outrora fora chamado para ser servo, despenseiro do Senhor.
O evangelho adulterado é aquele em que se presa mais a arte do tosquiar do que a do apascentar, a tosquia é necessária, mas não em detrimento do apascentar.
Poderia discorrer sobre inúmeros pontos de um evangelho adulterado, porém paro por aqui dizendo que, o mesmo apostolo adverte que se alguém, mesmo que fora um anjo anuncie outro evangelho que não seja o original, seja considerado anátema, maldito, inaceitável, e para isso precisamos de dokmos em nossos dias, aprovados, leais, fiéis a Deus e a uma postura irrepreensível, ainda que os dias em que vivemos pareça que não há mais solução, lembre que Deus nunca fica sem um representante, Ele sempre tem os que não se dobram e que lutam contra o sistema corrupto que opera, você pode ser um deles.

Evangelista Fabiano Giacomelli
Assembleia de Deus
Setembro 2010

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